ColunistasDestaquePe. José Raimundo (Mundinho)

Reflexão: A Igreja como um sinal de esperança para o mundo

Olá, irmãos e irmãs! A Igreja deve ser um sinal de esperança para o mundo, esperança que o Advento faz brotar em nossos corações. Atravessamos o doloroso período pandêmico da COVID-19, de 11 de março de 2020 a 5 de maio de 2023. Carregamos em nós suas sequelas na saúde mental e física, bem como as consequências econômicas, sociais e culturais.

Se a humanidade vivia em crise, a COVID-19 escancarou ainda mais. Clama aos céus a crise humanitária expressa na realidade de tantos irmãos que sobrevivem ao relento da rua. Essa realidade não decorre da falta de recursos materiais.

Nunca se produziu tanta riqueza quanto agora. Todos temos necessidades de encontrar nosso lugar no mundo e nos sentimos em casa nele. Ocorre que, no mundo todo, há uma distância abissal que separa os miseráveis dos super-ricos.

Bastaria breve contemplação das paisagens das cidades mais poderosas do mundo para notar a ostentação do luxo nos arranha-céus e suas fachadas. Encontraste com os trapos humanos perambulando feitos zumbis nas ruas e guetos de fronteiras invisíveis. O mundo atual, com seus desafios, requer da Igreja uma postura de abertura, de atualização constante.

E a Igreja só será um sinal de esperança na medida em que buscar resplandecer a luz de Cristo. Uma Igreja centrada em Cristo, consciente do mistério que a fundamenta, coloca-se diante da sociedade como servidora da vida através da prática do cuidado pastoral. Jesus veio resgatar a bondade do mundo.

Não vim para condenar o mundo, mas para salvar o mundo. Nisso consiste também a esperança. O mundo tem futuro, apesar de todos os cenários nada promissores.

O Jubileu de Esperança é um convite a olharmos para o horizonte, na penumbra da realidade histórica conturbada, afinal cada ser humano carrega em seu bojo a finalidade definitiva e o horizonte derradeiro ao qual se direciona. Jesus é o nosso horizonte. Ele é o futuro que advém continuamente ao presente concreto e estreito do ser humano e do universo.

Essa é a esperança que aponta para o horizonte. E diz São Paulo, a esperança não decepciona, porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações. Nessa esperança haverá um novo parto e um novo mundo.

Um grande abraço, Padre Mundinho, e uma viva esperança entre nós.

 

Pe. Mundinho, SDN

 

 

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