Familiares de vítima de homicídio em Inhapim receberão R$ 200 mil em indenização
Francisco de Alcântara, de 37 anos, foi atingido com facadas durante uma comemoração de eleições municipais, após um desentendimento banal
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) denunciou dois homens por homicídio qualificado e direção perigosa, após um crime brutal ocorrido em Inhapim em 7 de outubro de 2024. A denúncia relata que a vítima, Francisco Ferreira de Alcântara, de 37 anos, foi atacada com facadas durante uma comemoração de eleições municipais, após um desentendimento banal.
Na madrugada do crime, Francisco estava com sua esposa e amigos na Praça Lindolfo Barbosa Vieira. Durante uma conversa, um dos denunciados se sentiu ofendido e iniciou uma discussão com um amigo, que interveio para defendê-la. Após a troca de ofensas, os dois homens se separaram, mas um deles, insatisfeito, armou-se com uma faca e, acompanhado pelo outro, voltou ao local com intenção de se vingar.
A vítima, desprevenida e de costas, foi surpreendida pelos agressores, que desferiram diversos golpes de faca. Apesar de ferido, Francisco tentou escapar, mas os atacantes o seguiram e continuaram a agredi-lo até que ele não resistisse aos ferimentos. A brutalidade do ato foi registrada pela polícia, que encontrou um rastro de sangue deixado pela vítima.
Após o crime, os homens fugiram em uma motocicleta. Durante a perseguição policial, o condutor perdeu o controle do veículo e colidiu. Um dos acusados foi capturado, enquanto o outro permanece foragido.
O MPMG argumenta que os denunciados agiram com premeditação e desprezo pela vida humana. Além do homicídio, o condutor da motocicleta enfrenta acusações de direção perigosa, já que não possuía habilitação e conduzia em alta velocidade para escapar da polícia.
A denúncia solicita que os acusados sejam levados a julgamento e que paguem R$ 200 mil em indenização aos familiares de Francisco. O MPMG enfatiza a gravidade do caso e a necessidade de uma punição severa, destacando o impacto da violência na comunidade. O processo judicial segue em andamento.
Fonte: Portal da Cidade Ipatinga com informações do MPMG