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Caratinga: advogados são presos acusados de apropriação indébita e organização criminosa

Nesta sexta-feira (25), a Delegacia de crimes contra o patrimônio de Caratinga, com apoio da Polícia Civil do Espirito Santo (PCES)  e Polícia Penal de Minas Gerais (PPMG) deu cumprimento a dois mandados de prisão preventiva em desfavor de dois advogados, sendo uma do sexo feminino e outro do sexo masculino, investigados pelos crimes de de apropriação indébita majorada e organização criminosa.

O mandado contra o advogado foi cumprido na cidade de Caratinga, quando o investigado empreendeu fuga ao saber que sua comparsa havia sido presa horas antes em Guarapari.

Para a efetivação de sua prisão foi montado um cerco bloqueio nas rodovias que dão acesso à saída de Caratinga pela Polícia Militar, o que colaborou para a delimitação do local onde o investigado havia escondido. O investigado foi localizado escondido em um motel nas proximidades da BR 458. Já a advogada foi presa em Guarapari/ES, pela equipe da PCES.

Dezenas de vítimas passaram a procurar a Delegacia de Caratinga quando tomaram ciência que os investigados se apropriaram de valores de ações judiciais em causas previdenciárias, valores que as vítimas tinham direito. Os valores apropriados indevidamente superam a ordem de milhões de reais.

Os investigados foram indiciados em diversos inquéritos policiais, sendo entregue nesta data requisições do Ministério Público para instauração de outros trinta inquéritos policiais.

O escritório de advocacia dos investigados funciona como verdadeiro “escritório do crime”, uma vez que capta vítimas desde 2008 para ações previdenciárias. No entanto, ao invés de agir para garantir os direitos das vítimas, os investigados se apropriaram dos valores que as mesmas recebiam nos processos judiciais, levantando os alvarás, sem contudo repassar o valor devido às vítimas.

A Polícia Civil em Caratinga solicita que eventuais outras vítimas dos investigados procurem a 2ª Delegacia Regional de Caratinga para que a Polícia Civil possa instaurar os respectivos inquéritos policiais.

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