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Emissão da nova Carteira de Identidade Nacional provoca filas em Manhuaçu

Longas filas vêm sendo registradas em frente à Delegacia Regional de Polícia Civil de Manhuaçu, após o início da emissão da nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) nas últimas semanas, como já informou a reportagem do Tribuna do Leste.

O novo documento, em modelo único e com validade para o território nacional, adota o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) como registro geral nacional. O setor de identificação que possui um posto na sede da Delegacia Regional, e outros 14 em municípios que fazem parte regional, recebeu novos equipamentos e treinou a equipe para o serviço.

Em Manhuaçu, o atendimento para quem procura o novo documento ocorre por ordem de chegada e distribuição de senhas. O chefe do setor de identificação e investigador Laércio Reiff Junior, destaca que quem tem a idendidade que já vinha sendo emitida antes da nova carteira nacional, não precisa ter pressa pois ela tem validade até 2032.

Já o novo documento, que começou a ser emitido agora tem prazo de validade de acordo com a idade da pessoa, sendo cinco anos para pessoas com idade de zero a 11 anos; de dez anos, para a faixa etária de 12 anos completos a 59 anos; e indeterminada para pessoas com idade a partir de 60 anos.

A emissão do documento ocorre de forma gratuita, assim como a renovação, com o vencimento do prazo. Somente ocorre a cobrança se houver necessidade de uma segunda via entre o período de renovação.

De acordo com a coordenadora da Divisão de Datiloscopia do Instituto de Identificação da PCMG, delegada Danielle Aguiar, em Minas Gerais, o solicitante precisa apresentar a certidão de nascimento ou de casamento (original ou cópia autenticada) e o CPF para obter a CIN.

O titular da carteira poderá requerer também a inclusão de dados de outros documentos na CIN, em sua versão digital, como Carteira Nacional de Habilitação, título de eleitor, identidade funcional ou carteira profissional e certificado militar, devendo apresentar ao órgão expedidor os respectivos documentos de comprovação.

Também é possível inserir, no formato digital, informações sobre tipo sanguíneo e fator RH do titular, disposição a doar órgãos em caso de morte e condições específicas de saúde cuja divulgação possa contribuir para preservar a saúde ou salvar a vida.

Tribuna do Leste / Júlio Oliveira

Com informações da Agência Minas

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