As obras tão esperadas na BR 262, no trecho entre a divisa com o Espírito Santo e o trevo de Matipó, de pouco mais de 70 quilômetros, ainda não começaram. Estão incluidas nesta obra a troca de toda a pavimentação asfáltica no trecho urbano em Manhuaçu e nos percursos até o Distrito de Realeza e o município de Reduto.
Havia a expectativa do início imediato das obras após a assinatura do contrato com a empresa licitada, a Construtora Centro Leste – CCL, o que ocorreu no final do mês passado. No entanto, segundo informações, o DNIT solicitou um estudo por uma empresa de supervisão, para apresentação à fiscalização técnica da obra, sobre uma solução adequada a ser feita para pavimentação do percurso.
Um primeiro estudo, com tipo de obra adequada a ser feito em todo o trecho, indicava uma solução muito mais complexa do que se pensava anteriormente. Por isso teriam sido solicitados estudos complementares mais aprofundados em busca de alternativas e melhor embasamento para o serviço a ser feito, o que acabou gerando atrasos.
Os estudos complementares ficaram prontos e foram entregues à Superintendência Estadual do DNIT nesta segunda-feira. Os analistas estão reunidos neste início de semana com a empresa contratada para a execução das obras para decidirem, com base nos estudos, a solução que será empregada. O DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes espera a conclusão dos estudos e o início das obras nos próximos dias.
A preocupação do DNIT é em relação ao solo no trecho em Manhuaçu, que tem a base bastante danificada, na comparação com o restante da rodovia. Como o tráfego de veículos é muito intenso e a velocidade deles é muito reduzida, consequentemente ocorre muita transmissão de peso para o pavimento e a base, que precisam estar preparadas para suportar.
Por isso os estudos complementares buscam uma solução que seja adequada especialmente para o perímetro urbano de Manhuaçu, que está sendo tratado de uma forma diferente, em relação ao restante da rodovia, que não tem tantos danos ou nada igual ao que se vê em Manhuaçu.
Júlio Oliveira – Tribuna do Leste