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Restauração do Palácio da Cultura em ritmo acelerado

Quem passa pelas imediações do Palácio da Cultura de Manhuaçu, localizado na Avenida Salime Nacif, próximo à Escola Estadual Antônio Welerson, percebe a movimentações de pessoas trabalhando do lado de dentro e de fora na restauração do prédio.

Tombado como patrimônio histórico, o prédio recebe o serviço desde o final do mês de outubro deste ano. O trabalho minucioso, com atenção em detalhes, é feito por profissionais de Belo Horizonte especializados nesse tipo de serviço em imóveis tombados que tem que ser restaurados, contratados pela empresa MGTM, vencedora da licitação para a execução da obra.

Segundo a secretária de Cultura e Turismo de Manhuaçu, Mariza Klein, o trabalho de restauração já está bem adiantado. “O forro do palácio da cultura está pronto, já está no ponto de pintura interna”, destacou.  “Em dezembro o trabalho deve ser finalizado. Os profissionais trabalham a noite e durante o final de semana fazendo a restauração para terminar o serviço o mais rápido possível”, completou Mariza.

Todo o trabalho de restauração do prédio é acompanhado por uma arquiteta da empresa MGTM juntamente com um engenheiro da prefeitura e a secretária Mariza Klein. A obra está orçada em R$ 175 mil aproximadamente. Os recursos aplicados na restauração são do ICMS Cultural. A verba tem destinação especifica para a preservação de prédios tombados como patrimônio.

 

Reabertura e visitação

Segundo a secretária de Cultura e Turismo, Mariza Klein, objetivo após a conclusão da restauração é manter o Palácio da Cultura aberto à visitação pela população e estudantes durante todo o dia. “O acervo que tem lá da história de Manhuaçu é muito rico e minha ideia é fazer uma parceria com faculdades de História e Arquitetura para catalogar todo o material existente no local para ficar mais fácil o acesso e pesquisa” – comentou.

O meio acadêmico tem se despertado para a causa da preservação do patrimônio cultural e histórico de Manhuaçu. Alguns estudantes do curso de Arquitetura e Urbanismo da FACIG fizeram uma pesquisa acadêmica recentemente, um registro histórico de alguns bens tombados da cidade.

Um profissional do setor, o arquiteto e urbanista Carlos Eduardo Lima Marques de Oliveira (Cadú Marques), formado pela FACIG, também esteve visitando a secretária de Cultura nos últimos dias, empolgado com a restauração do prédio. “A casa de cultura foi meu objeto de estudo no trabalho final de graduação onde eu quis salientar a importância da preservação e conservação dos nossos patrimônios históricos, culturais e arquitetônicos para manter a identidade de nossas cidades” – destacou.

Secretaria de Comunicação Social de Manhuaçu

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