A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Polícia de Ponte Nova, indiciou um homem que ofendeu um policial militar, no dia 18 de outubro, durante o atendimento de uma ocorrência, com palavras referentes à cor da pele, demonstrando a clara intenção de atacar o militar nesse aspecto específico.
A ocorrência se iniciou porque o investigado teria jogado um artefato explosivo, vulgarmente chamado de “bomba” na rua, assustando seu irmão idoso, com mais de 70 anos e de saúde frágil. A PM foi acionada e, durante conversa com o idoso solicitante, o investigado saiu de casa e teria ameaçado o irmão do idoso, a sobrinha que estava no local e, em relação ao policial militar, o ofendeu gravemente, direcionando palavras de baixo calão e as relacionando à cor da pele do militar.
Após receber voz de prisão por esta conduta e pelas demais, o investigado resistiu à prisão e precisou ser contido pelos policiais. Durante a investigação, o investigado confessou ter dito palavras de cunho racista para o militar, negando as ameaças.
Em delegacia, após ouvir o policial militar, que possui muitos anos servindo ao Estado de Minas Gerais, as testemunhas e o investigado, a veracidade do fato ficou bem demonstrada. O investigado, preso em flagrante, não teve o benefício de prestar fiança, pois o Supremo Tribunal Federal entende que a injúria racial é imprescritível e inafiançável.
Além disso, a soma dos crimes impede a fixação de fiança por parte do Delegado de Polícia, motivo pelo qual o investigado foi direcionado ao sistema prisional. O delegado, Gilzan Lessa, indiciou o agente por injúria racial, ameaça e resistência à prisão.
Com informações da Polícia Civil