A Superintendência Regional de Saúde, (SRS) de Manhuaçu se posicionou quanto ao fato de municípios estarem apresentando maior cobertura vacinal contra a Covid-19 e outros apresentarem vacinação de uma faixa etária mais jovem se comparado a determinadas cidades que fazem parte da área de abrangência da unidade. O superintendente, Juliano Estanislau, informa que entidade tem recebido questionamentos de gestores municipais e sociedade acerca desses procedimentos. Ele esclarece que os municípios possuem diferenças entre si e tal cenário de vacinação deve ser observado quando comparar um município com outro.
“Existem famílias que são compostas apenas por indivíduos com idade superior aos 60 anos e neste caso 100% dessas pessoas já podem estar vacinadas. Ao passo que também identificamos famílias que possuem apenas indivíduos com idade inferior aos 40 anos e nesse contexto não podemos manter nenhum membro dessa família vacinado. Entretanto, caso determinada pessoa se enquadre em alguma prioridade estabelecida no Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra a Covid-19 – a exemplo de trabalhadores da saúde, segurança, educação, dentre outros segmentos e mesmo alguém que tenha comorbidades – já pode estar vacinado por ser elencado em uma prioridade mesmo não tendo a idade superior aos 60 anos ou alguma idade elencada”, pontua.
Outro ponto observado por Juliano Estanislau se refere ao fato de que algum município pode não estar observando a recomendação de avançar para o próximo grupo prioritário somente quando tiver alcançado 90% da cobertura referente ao grupo anteriormente elencado. Segundo ele, essa situação pode propiciar um avanço na vacinação de faixa etária e atingindo populações mais jovens.
O superintendente da SRS de Manhuaçu salienta que a instituição possui uma equipe técnica, qualificada, competente e comprometida com o monitoramento dos processos de vacinação ao acompanhar de perto situações relacionadas aos avanços ou atras nas imunizações da população, através de avaliações de casos pontuais junto aos gestores e técnicos municipais no intuito de identificar e orientar a correção de eventuais falhas no processo de vacinação.
Danilo Alves – Tribuna do Leste