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Descarte irregular de objetos perfurocortantes pode deixar garis feridos

O descarte irregular de lixo perfurocortante, que são aqueles capazes de perfurar ou até mesmo cortar, pode ferir garis que trabalham em Manhuaçu. Agulhas e vidro, entre outros materiais, são exemplos de materiais que precisam de atenção no descarte, para evitar acidentes e contaminação por doenças infectocontagiosas pelos trabalhadores do SAMAL.

Ranieiri Cruz de Oliveira explica que o trabalho de recolhimento dos resíduos pelos bairros de Manhuaçu exige cautela a atenção. ” Boa parte da população coloca objetos cortantes junto com restos de alimentos. Pregos, vidros e seringas, isso tudo nos machuca durante o trabalho”, disse. De acordo com o Gari Arthur Gabriel Oliveira a comunidade pode ter mais consciência quando forem jogar lixo com material perfurocortante fora. “Pedimos a população, simplesmente, um pouco mais de consciência na forma de descartar lixo. Descartaram seringa de maneira incorreta e, de repente, o colega vai ter que ir até o hospital para tomar remédio. Eu peço a vocês encarecidamente, descartem o lixo da forma correta. Se tiver vidro, bote em uma caixa de papelão. Seringa? Descarte corretamente, bote em uma garrafa pet, isole”, solicita.

Se acontecer de um copo ou uma garrafa quebrar, a orientação é colocar dentro de uma garrafa pet, assim como espetos de churrasco. Seringas e agulhas devem ser levadas para um posto de saúde, que dará a destinação correta. “A vigilância informa que devido as características do resíduo e seu impacto ambiental e sanitário é de extrema importância que a população/geradores realizem a destinação correta de seus resíduos, buscando almejar o estabelecido nas legislações sanitárias e ambiental”, reitera a coordenadora da Vigilância Ambiental Emilce Estanislau.

Os materiais perfurocortantes são caracterizados como: lâminas de barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas; tubos capilares; micropipetas; lâminas e lamínulas; espátulas; e todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de Petri) e outros similares, conforme expressa a Resolução RDC nº 222, de 28 de março de 2018 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

Danilo Alves – Tribuna do Leste

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