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Baixa adesão a campanha de vacinação contra a gripe gera preocupação

Com a chegada do inverno no Brasil acende o alerta para o aumento dos casos de gripe diante de um cenário marcado pela pandemia de covid-19, que vem sobrecarregando o sistema público e privado de saúde no país. Para evitar as doenças respiratórias que, muitas vezes, evoluem para quadros graves e fatais, a campanha nacional de vacinação contra o vírus influenza este ano começou em 12 de abril e segue até 9 de julho com o objetivo de vacinar pelo menos 90% dos grupos elegíveis, o que representa mais de 79 milhões de pessoas. Mas, até o momento, a adesão é muito baixa.

A campanha foi dividida em três etapas, a primeira, voltada para crianças de seis meses a 6 anos, povos indígenas, trabalhadores da área da saúde, gestantes e puérperas, teve apenas 25% de adesão. Foram aplicadas 6,9 milhões das 27,3 milhões de doses distribuídas no país, segundo o Ministério da Saúde. A segunda etapa, voltada aos idosos com mais de 60 anos e professores, começou dia 11 de maio e segue até 8 de junho, com a expectativa de vacinar 33 milhões de pessoas. Neste momento, acontece a terceira etapa e última etapa que corresponde a forças de segurança, pessoas com comorbidades, trabalhadores de transporte coletivo rodoviário, entre outros.

Todos os grupos podem se vacinar neste momento em que ocorre a terceira etapa e existe uma preocupação devido à baixa adesão.

A vacina não poderá ser tomada em conjunto com a da Covid-19, devendo aguardar 14 dias após aplicação do imunizante, pois a vacina contra a Covid-19 deve ser priorizada. Pessoas com sintomas da Covid-19 ou de outras doenças infecciosas também devem aguardar para tomar a vacina. Aqueles que forem alérgicos a ovo devem consultar um médico para orientá-los.

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