A atividade física é um item prazeroso da rotina para muita gente, sem contar os outros diversos benefícios para a saúde de nosso corpo. Mas, com o período de restrições de funcionamento, muita gente parou de praticar exercícios durante um tempo.
Após uma grande pausa, o funcionamento do corpo, naturalmente, acaba mudando. Independentemente da intensidade dos treinos que se praticava, é necessário um novo período de adaptação para, só assim, alcançar os resultados anteriores. Caso esse tempo não seja respeitado de maneira correta, lesões poderão ocorrer e prolongar aquele “tempo de molho”. Por isso, antes de recomeçar, é preciso seguir algumas regras e cuidados importantes
“O principal cuidado é começar devagar, progressivamente, evitar voltar no ritmo que estava antes. Se você parou um tempo, seja devido ao Covid, seja devido ao sedentarismo, ficou mais tempo dentro de casa, retorne devagar, procure um bom profissional de educação física para te orientar e fazer sua avaliação, intensidade mais leve e depois ir subindo e voltando ao normal, explica o educador físco Humberto Assis.
Com o período mais frio, manter a motivação para a prática de exercícios também se torna um desafio. “É importante, principalmente agora no frio, quem quer um corpinho mais sarado pro verão, é importante começar agora. O importante é começar. É importante achar uma atividade física que você goste com segurança, tomando os devidos cuidados para que saia do sedentarismo, que pode levar a vários outros tipos de doença”, explica.
Com o retorno das atividades de academias e espaços de treinos, outra preocupação é quanto aos protocolos sanitários. “Nas academias, os espaços de treinamento como um todo, é importante higienizar as mãos, usar a máscara, quem tem mais medo de espaços fechados pode ir para um espaço livre, mas não deixar de fazer atividade física, caminhadas, corridas, esportes em geral, tênis, basquete, volei, futebol, enfim, se cuidem, mas façam atividade física que é o mais importante pra você melhorar sua imunidade, sua saúde e ter consequências mais leves em relação ao covid”, encerra Humberto Assis.
João Vitor Nunes
