Agasalhos e blusas a postos pois o inverno começa neste sábado, 20. Se o outono já foi frio, imagina o que a estação mais fria do ano pode trazer. A previsão para este ano é de tempos mais frios e úmidos, em decorrência do fenômeno “La Nina”, conforme explica o meteorologista Ruibran dos Reis. “O inverno começa as 18h44 e vai terminar no dia 22 de setembro, às 10h31. Estamos com a estação sob influência do fenômeno “La Nina” – uma ligeira queda das temperaturas na água do oceano pacifico. As temperaturas caem um pouco e isso acaba alterando o clima do planeta. Como estamos sob influência desse fenômeno, ele favorece muito, nessa época do ano, a formação de chuvas no sul do Brasil. No caso do “La Nina”, as frente frias vão chegar com mais facilidade e, com isso, vamos ter um inverno um pouco mais frio e úmido”, disse.
Em nossa região, Ruibran dos Reis, reforça que a estação é marcada historicamente na região Sudeste por se tratar de um período seco, sendo o verão a estação mais chuvosa em decorrência da massa tropical marítima que atua entre o Brasil e a África, que invadi o continente Sul Americano durante o inverno e acaba dificultando a formação de nuvens que podem provocar chuvas e também fazer o bloqueio a chegada de frentes frias que podem provocar chuvas vindas do Sul do país. “O inverno na região é caracterizado por menores temperaturas do ano, além de registrar os menores índices de umidade relativa do ar e, notavelmente, apresenta os maiores números de foco de incêndio”, salientou o meteorologista.
Previsão
Para este ano, de acordo com Ruibran dos Reis, a previsão é de um inverno mais úmido, sendo que as frentes frias chegarão com mais facilidade, apresentando temperaturas mais baixas e incluindo sensações térmicas mais frias. “Até o final deste mês a massa de ar polar estará atuando aqui para nós. Portanto, vamos ter temperaturas mais baixas. E, durante os meses de julho a agosto, teremos uma sequência de frentes frias, bastante nebulosidade na Zona da Mata e temperaturas mais amenas. O inverno deste ano vai mais rigoroso em relação aos anos anteriores e a média histórica que estamos prevendo”, finalizou o meteorologista Ruibran dos Reis.
Danilo Alves
