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Polícia Civil indicia homem por divulgar fake news em Santa Margarida

Confira a reportagem de João Vitor Nunes:

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) apurou crime cometido por um homem que divulgava falsas informações pela internet, as chamadas “fake news”, em Santa Margarida.

O indivíduo usava um perfil falso e, por meio de anonimato, caluniava e difamava funcionários públicos e, consequentemente, prejudicava a Administração Pública. Segundo apurado, o autor tinha como objetivo atacar adversários políticos. “Nesse caso específico, eram crimes contra funcionários públicos, o que deixa a pena mais elevada e requer uma atenção especial da Polícia Investigativa, pois não queremos que fatos como este atrapalhem a administração municipal e estamos tendo problemas no país inteiro com este tipo de crime”, explica o Delegado de Polícia Civil, Dr. Felipe de Ornelas Caldas.

As investigações tiveram início no começo deste ano e, por meio de ordens judiciais, foi possível identificar o envolvido. “Conseguimos resposta do Facebook, lá nos Estados Unidos, nos enviou a identidade deste cidadão. O identificamos, o qualificamos e já enviamos uma intimação a ele. O homem será ouvido pela PCMG e responderá na Justiça pelos crimes de calúnia, com pena de detenção de até dois anos, e difamação, com pena de até um ano. Todos esses crimes tem a pena aumentada por ser praticado contra funcionário público em mais um terço e também é aumentada em mais um terço por ser cometido em meio que propicia a divulgação, que são as redes sociais”, detalhou. O autor não teve a prisão requerida.

A Polícia Civil continua as investigações para identificar outros envolvidos. Importante lembrar que quem compartilha mensagens falsas também comete crime. “O Código Penal fala que é crime também quando a pessoa divulga, passa para frente, propala a notícia caluniosa e nós temos várias pessoas que fizeram isso, disseminando essa desinformação. Estamos investigando todas essas pessoas para que respondam à Justiça pelos crimes cometidos”, garante o Delegado.

João Vitor Nunes

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