Um acordo do Ministério Público Federal (MPF) com a mineradora Anglo American vai destinar R$ 205 mil para a Prefeitura de Manhuaçu, que devem ser investidos na aquisição de 30 aparelhos de pressão pedestal e 20 camas hospitalares, além de nove monitores multiparamétricos.
O dinheiro é resultado de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) firmado em 2013 entre o MPF e a Anglo American. O documento garantiu o pagamento de R$ 1,2 milhão pela empresa ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Tudo por contrapartida aos danos causados pelo mineroduto Minas-Rio em um sítio arqueológico situado em Carangola, também na Zona da Mata.
Quando o acordo foi celebrado, a promotoria e a companhia de mineração decidiram usar todo o dinheiro na construção de um centro especializado em arqueologia.
O Iphan, contudo, optou usar a verba na instalação de um laboratório de restauração na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), diante da demanda pelo serviço no estado.
Durante as obras, contudo, o Iphan e a UFMG não gastaram todo o recurso, sobrando os cerca de R$ 400 mil encaminhados a Muriaé e Manhuaçu.
Até a elaboração desta matéria, Manhuaçu tem 224 casos suspeitos de Coronavírus, sendo 100 descartados, nove confirmados e um óbito ocasionado pela doença. Um óbito também está sob investigação.
Com informações de Estado de Minas