MURIAÉ (MG) – No início da madrugada desta terça-feira (25/02), mais uma vez moradores de diversos bairros ficaram assustados com um estrondo seguido de forte tremor de terra na cidade de Muriaé. Foi o terceiro episódio em quatro dias.
Moradores dos bairros Gaspar, União, São José, Prainha, Barra, Safira, Cerâmica, parte do Planalto e outras regiões, ficaram apavorados e a maioria deixou suas casas. Bombeiros e Defesa Civil foram acionados, porém nada foi constatado.
A população assustada, quer uma resposta concreta sobre esses tremores de terra, que aconteceram na tarde de sexta-feira (21) e voltaram nesta madrugada. Até o momento não houve a manifestação das autoridades competentes a respeito desta situação anormal para a região.
DOIS TREMORES
Dois tremores de terra foram registrados na tarde desta sexta-feira (21), em Muriaé. Segundo o Laboratório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB), um abalo atingiu a magnitude de 2,4 graus na Escala Richter e outro 2,2 graus.
Segundo a Prefeitura de Muriaé, a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros foram para as ruas averiguar a situação no município. Não há informações de feridos ou de ocorrências.
Sobre o abalo, a Defesa Civil informou que ele foi sentido principalmente nos bairros Barra, Gaspar, Dornelas, Aeroporto, União, São José, Planalto e São Joaquim.
De acordo com o morador do Bairro União, Ailton Fernandes Corrêa, ele sentiu vários tremores nesta tarde.
“O último pareceu que jogaram uma pedra no portão. A casa tremeu toda”, descreveu.
Em nota, a Prefeitura disse que sobre os abalos de terra que foram sentidos em Muriaé nesta sexta-feira (21), a Defesa Civil informou que entrou em contato com o Observatório Sismológico de Brasília a fim de obter mais informações sobre o ocorrido.
Segundo o texto, “embora haja relatos de vários abalos, apenas dois foram detectados pelo sistema, sendo que o mais forte deles alcançou o índice de 2,4 na Escala Richter, ficando dentro do patamar de classificação colocado como ‘Muito Pequeno’. Portanto, não há motivo para pânico ou preocupações”.
Ainda conforme a Administração, os abalos muito provavelmente foram provocados por causas naturais, não havendo qualquer relação com supostas obras ou implosões.
Por fim, a Prefeitura de Muriaé, através da Defesa Civil, informou que “permanece atenta a eventuais novas ocorrências e que em caso de emergência o órgão permanece em funcionamento.
Com informações da Rádio Muriaé e do G1 Zona da Mata