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Moradora reclama de lixo em lote vago no bairro São Vicente
Em tempos que o Aedes aegypti prolifera cada vez mais, a consciência coletiva é um fator determinante para evitar a manifestação de doenças transmitidas pelo mosquito. Esferas do poder público e sociedade precisam se unir caso não queiram ver uma epidemia provocada pelos temidos dengue, zika vírus e chikungunya. Um dos materiais que mais podem favorecer o desenvolvimento do Aedes é o lixo acumulado, e na rua José Leandro da Silva, no bairro São Vicente, uma quantidade de resíduos se amontoa em frente a um lote desocupado.
Em conversa com nossa equipe, a moradora do local, Rosângela de Lima, comenta que a falta de consciência da população da rua é o que mais vem acontecendo. Ela comenta que a preocupação procede em decorrência da luta que o Brasil passa para evitar uma epidemia das doenças citadas. “Infelizmente, o povo não tem consciência dessa situação. O caminhão do Serviço Autônomo de Limpeza Urbana (SAMAL) de Manhuaçu passa durante a semana na parte da tarde e no sábado pela manhã. No domingo o caminhão não vem e mesmo assim o povo coloca o lixo no meio da rua, e o cheiro devido ao acúmulo torna-se insuportável e nossa casa não pode ficar aberta devido a este motivo, pois não existem condições de abrir uma janela de um quarto ou da cozinha porque as moscas e as baratas entram na minha casa”, desabafou.
Rosângela diz que uma ação de fiscalização seria importante para coibir essas ações. “A Prefeitura fez a parte dela ao colocar um gancho na porta de quase todos os moradores. Mas a maioria ainda insiste em colocar o lixo em frente ao lote desocupado. Acho que deveria haver uma fiscalização da Prefeitura, porque eu tento fazer a minha parte, mas se o outro não faz, todo o esforço será em vão. Eu preciso de ajuda para acabar com esse depósito de resíduos na rua, que não é lugar de colocar lixo”.
O lixo em questão estava colocado na terça-feira, 02/02, e segundo Rosângela de Lima passou o final de semana mais a segunda feira, 01/01 ao ar livre. “Passou o fim de semana e o caminhão não apareceu. E hoje, (terça) está esse horror. Acho que mais tarde deve aparecer o caminhão para fazer a retirada. Mas ficou lixo de sábado, depois das 12h, domingo e segunda para ser recolhido nesta terça-feira. Por isso que os moradores de bem precisam de ajuda das autoridades municipais, seja por uma fiscalização e até multa para quem joga lixo nas ruas”, completa.
Rosângela salienta que uma das maiores preocupações é que o lixo acumulado possa servir para proliferação da dengue. “Depois que chove, sacola e garrafas plásticas ficam a céu aberto e o bairro São Vicente pode vir a ter uma epidemia. Por isso que reiteramos a necessidade de um auxílio dos órgãos competentes no sentido de tomar atitude em relação às pessoas que jogam lixo na nossa rua”.
Resposta do SAMAL
Após ouvirmos a moradora Rosângela de Lima entramos em contato com o SAMAL para saber a respeito da coleta de lixo no bairro São Vicente. O diretor Kilder Perígolo informou que uma equipe foi até o local e um trabalho de recolhimento de todo o lixo foi realizado.
Danilo Alves