Diretor do SAMAL destaca dificuldades para atender a população
“Somente com a participação de cada morador será possível ter uma cidade limpa e boa para se morar”. A frase do diretor do Serviço Autônomo Municipal de Limpeza Urbana (SAMAL), Kilder Perígolo demonstra a situação enfrentada pela equipe para realizar a coleta de resíduos em vários lugares.
Lixos ficam acumulados gerando transtorno, exalando mau cheiro e modificando até mesmo o aspecto visual da cidade. Como se não bastasse, ao longo da rodovia (perímetro urbano) moradores têm utilizado o acostamento como depósito.
A forma com que as pessoas se comportam é inviável para que o trabalho fique com a excelência que a cidade merece, já que hoje a população produz 80 toneladas de lixo por dia. O acúmulo tem facilitado também o aparecimento de roedores, animais peçonhentos e preocupação nas residências mais próximas a esses pontos irregulares.
O diretor do SAMAL, Kilder Perígolo explica que dificuldades estão sendo encontradas na execução da tarefa de coleta do lixo, pois muitas pessoas não sabem do horário exato em que o caminhão circula para levar o que é produzido por cada morador. Outro complicador é a mistura de lixo com entulho. Móveis velhos e pneus são dispensados em um único lugar para serem removidos até à Usina de Reciclagem. Kilder Perígolo ressalta que as atividades do SAMAL acabam sendo prejudicadas, devido ao comportamento de alguns moradores.
Ao ser perguntado sobre as ações que podem ser desencadeadas para amenizar a situação, Kilder Perígolo diz que somente com a conscientização será possível reverter o cenário. Segundo ele, outra preocupação é com os casos de dengue que estão aumentando e o vetor pode se alojar nesses entulhos. “É dever de cada um armazenar o lixo e o SAMAL recolher. Mas sozinho é impossível atender toda a demanda da cidade. Nossa aposta é na coleta seletiva, com a participação de cada morador”, afirma Kilder Perígolo.
Eduardo Satil