Policial

Proprietários buscam na Defesa Civil orientações sobre casa que desabou no bairro Nossa Senhora Aparecida

Na madrugada de segunda-feira, 14/03, um desabamento de um barranco provocou a queda de parte de uma casa na rua Bela Vista, no bairro Nossa Senhora Aparecida. Apesar do susto, ninguém se feriu.

Passados os momentos de pânico, a moradora da casa, Maria Fabiano Campo de Salles, comentou sobre a situação de sua família após o deslizamento que destruiu parte de sua casa. Ela comenta que apesar dos danos materiais, o mais importante não foi perdido, que é a vida de cada membro de sua família. Maria Fabiano explicou que obras de intervenção estavam sendo realizadas com o objetivo de ampliar a residência, e devido à forte chuva que caiu no dia anterior, o barranco que sustentava a casa cedeu e logo em seguida parte da residência veio abaixo.

A moradora explica aonde ela e seus familiares estavam quando parte de sua casa cedeu. “Eu estava fazendo um curso em Vila Velha. Meu esposo e meus dois filhos encontravam-se na casa e perceberam que parte do barranco tinha desabado por volta da 1h da manhã de segunda. Meus filhos foram levados para a cozinha, que não oferecia risco de queda. Ás 3h da manhã o barranco cedeu por completo. E a casa veio abaixo quando meu marido estava na rua e já não havia ninguém no local”, disse.

A coordenadora da Defesa Civil, Maria Teresa Nacif, esteve no local e ressaltou que foi uma tragédia de pequenas proporções uma vez que nenhuma vida foi ceifada durante o desabamento. Ela esclarece que a casa não tinha vistoria devido a estabilidade que tinha e o que aconteceu foi que o barranco cedeu em detrimento da intervenção realizada para melhora a casa. “Mas nós já vistoriamos o local e vamos realizar os procedimentos que são de competência da Defesa Civil. Retiramos o entulho com o auxílio de um responsável técnico e, por enquanto, a obra está embargada, porque o próprio talude ainda está molhado e conforme a instabilidade do tempo, se chover mais o barranco pode dobrar de peso e ficar com um potencial de escorregamento ainda maior”.

A coordenadora salienta que os moradores estão dispostos a reconstruir a casa e provavelmente vão contar com um serviço de engenharia que não é o da Defesa Civil, que tem o propósito de vistoriar e orientar mas não pode fazer um projeto particular em virtude da Lei que impede tal ação. Maria Teresa Nacif comenta que “a Defesa Civil vai estar orientando e observando quando os proprietários resolverem fazer as obras. Sobre a retirada de entulhos, a Prefeitura vai ver o que pode fazer. E depois nós vamos estudar outras possibilidades de auxilio dentro do que é permitido por Lei.

Danilo Alves

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