Entraram em vigor na’ segunda-feira, 16, novas regras que acabam com a exigência do uso de simuladores nas autoescolas para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e reduzem a quantidade de aulas necessárias.
“As alterações são pequenas e atingem, especialmente, o simulador de direção, que deixa de ser obrigatório para quem pretende tirar a carteira de categoria B (Carro de passeio). Essas mudanças são pontuais, mas vão impactar diretamente no custo do processo. O simulador deixa de ser obrigatório, porém não deixa de existir. A autoescola mantém o equipamento que passa a ser facultativo, sendo assim, somente quem sentir a necessidade de realizar as aulas no dispositivo pode solicitar”, informou Carlos Roberto Souza, Delegado Regional e chefe do Detran de Manhuaçu.
A iniciativa de diminuir o número de aulas de direção foi anunciada pelo governo federal no final do primeiro semestre sob o argumento de que esse “excesso” não vinha impactando na segurança do trânsito.
“Alguns especialistas defendem que esse número maior de horas/aula não acrescenta para os motoristas. Na contramão disso vem os que acreditam que as aulas em simuladores dão mais confiança ao aluno. Na prática só vamos ver esses números a partir desse momento em que ouve essa diminuição. Ainda é cedo para garantir que a medida vai manter os números de registros de acidentes de trânsito ou mesmo diminuir as estatísticas. ”, finalizou o delegado Carlos Roberto.
A resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) também altera o processo para conseguir a Autorização para Conduzir Ciclomotor (ACC), documento exigido para guiar ciclomotores de até 50 cilindradas, as chamadas “cinquentinhas”.
Os interessados em conduzir esse tipo de veículo não precisarão – durante um ano – fazer aulas para realizarem as provas teórica e prática. Caso sejam reprovados, terão de participar de aulas práticas.
As aulas voltarão a ser exigidas a partir de setembro de 2020, mas o número de horas/aula será reduzido de 20 para cinco – uma delas deverá ser noturna. O candidato poderá guiar seu próprio ciclomotor no exame prático, desde que o veículo tenha, no máximo, cinco anos de uso.
Klayrton de Souza – Tribuna do Leste
