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Moradores organizam mobilização para preservar mata no Catuaí

Seguindo a lição de que tudo que é belo precisa ser conservado, os moradores do Bairro Catuaí, em Manhuaçu, estão unindo forças para despertar as autoridades, órgãos de fiscalização, a fim de que possam voltar os olhares para uma pequena mata (reserva) acima do bairro.

Eles estão organizando uma manifestação no dia 21 de setembro, às 9h, com concentração em frente à igreja católica do bairro. A intenção é pedir ajuda, pois a mata próxima ao bairro está sendo de pouco a pouco destruída.

Com esse gesto, eles querem sensibilizar todos que gostam do meio ambiente para que se unam contra a destruição da mata que serve para melhorar a qualidade do ar da comunidade, além de garantir sombra e embelezamento na parte da alta do Bairro Catuaí.

Há pouco tempo, a ação devastadora gerou revolta nos moradores, que depararam com uma estrada sendo cortada no centro da mata para passagem. Enquanto tentavam entender o motivo da destruição, outros observaram que algumas árvores estavam morrendo.

Até agora, ninguém sabe o que está acontecendo. Segundo os moradores, denúncias foram feitas aos órgãos competentes pedindo providências sobre a degradação ambiental, porém, nenhuma ação efetiva aconteceu. Revoltados, os moradores estão se mobilizando para a manifestação.

Em entrevista a reportagem “TL”, o presidente da Associação de Moradores do Bairro Catuaí, João Batista Lacerda disse que causa indignação, ao perceber que tudo está sendo destruído ignorando as coisas que a natureza oferece. Segundo ele, após ver a estrada cortada no meio da mata, os moradores ficaram preocupados com a atitude de quem certamente tem pretensão de fazer no local empreendimento imobiliário.

Atentos às consequências futuras e com o intuito de preservar o meio ambiente, a Associação de Moradores está mobilizando todos que residem no bairro, lideranças comunitárias de outras localidades, representantes de ONGs, setor governamental e não governamental, para que estejam unindo forças em defesa da pequena reserva, que está correndo risco de acabar. “Infelizmente, estão usando vários mecanismos.

Árvores sendo cortadas, outras morrendo misteriosamente, máquina abrindo estrada e, se não acordarmos agora, num futuro bem próximo não teremos o verde que traz harmonia e contribui com um ar puro que respirarmos”, relata João Batista Lacerda.

Eduardo Satil – Tribuna do Leste

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