Moradores do Barreiro denunciam cemitério de animais
A situação é enfrentada por quem reside no Barreiro De Baixo
Cansados de conviver com um mau cheiro insuportável, os moradores do Barreiro De Baixo decidiram denunciar um local, que fica bem perto do córrego que deságua no Rio Manhuaçu, a existência de um “cemitério” onde são dispensados animais mortos.
De acordo com os vizinhos, quem passa na estrada vicinal sente o forte odor vindo do local, onde há várias carcaças de animais, indicando que muitos já foram jogados ali.
No início da semana, mais um animal foi arrastado por alguém e deixado descoberto, para entrar em decomposição. Ficou impossível passar nas proximidades, tendo o mau cheiro atingido um raio extenso na localidade. Para os moradores, além do constrangimento de terem de conviver com a exposição dos animais mortos, a pior situação é odor insuportável. Outra preocupação é quanto a possível contaminação da água do pequeno córrego que na época da seca oferece a água para as próprias famílias.
Uma moradora que pediu anonimato, disse que o incômodo é total aliada a insegurança. Segundo ela, o sol quente e muitos dias sem chuva, já está secando algumas minas. Como a água do pequeno córrego é utilizada para regar as plantas e até mesmo para o uso doméstico a situação fica complicada. “A gente fica revoltada devido ao abuso da pessoa que faz do lugar um cemitério. De pouco a pouco, quem mora nas imediações está bem prejudicado, visto que é constante a dispensa de animais mortos ali”.
Outro morador reforça a denúncia de que a preocupação é com a quantidade de mosquitos, ossos espalhados e já bem perto da margem do pequeno córrego. “Já pedimos providências inúmeras vezes, mas, ninguém fez nada. O que queremos é que tenham respeito, com a gente e com o meio ambiente”, diz o morador.
A reportagem levou a denúncia ao conhecimento da Polícia Militar de Meio Ambiente, que prometeu enviar ao local uma equipe para averiguar a situação apresentada. A denúncia foi encaminhada também à Vigilância Ambiental, que prometeu tomar providências.
Eduardo Satil – Tribuna do Leste