Sociedade organizada participa do Dia da Coleta Seletiva
Com o objetivo de conscientizar sobre o plástico no meio ambiente, um grupo de voluntários decidiu realizar uma mobilização no centro de Manhuaçu, para receber o plástico, que, na maioria das vezes é descartado em lugar inadequado. Com isso, é levado para outros lugares até chegar ao rio, praia que desagua no oceano e, consequentemente afeta todo o habitat natural dos animais marinhos.
A ação aconteceu neste sábado com a participação de voluntários, escolas e moradores dos diversos bairros, que foram convocados para estarem levando o plástico até o local da coleta seletiva, para o destino correto. Professores da Escola Estadual de Santana do Manhuaçu fizeram questão de deslocar com seus alunos, para participarem do projeto. Trouxeram plásticos, que coletaram durante uma gincana promovida pelo educandário, como forma de demonstrarem preocupação com o meio ambiente.
Durante o trabalho, as pessoas foram orientadas quanto ao procedimento para colaborar com o meio ambiente e ainda entenderam que o plástico não é o maior vilão do meio ambiente e da sustentabilidade, mas o consumo excessivo desse material é.
Por exemplo, as sacolinhas que são distribuídas de forma excessiva e gratuita, custam um preço para o meio ambiente. São produzidas com recursos não-renováveis como petróleo e gás natural. Além de água, energia, também liberam gases tóxicos no ambiente. Outro ponto considerado é que, no geral, são bastantes utilizadas, pois conseguem adquirir vários formatos e são relativamente resistentes, principalmente ao ar e a água. Por essa razão, o plástico também é bastante consumido para proteger alimentos e embalar objetos.
O empresário Ronan Carneiro, um dos promissores da ideia relata que a população simulou bem o projeto da Coleta Seletiva do Plástico, que tem como parceiros o Conselho Municipal do Meio Ambiente, ONG Pro Rio Manhuaçu, CBH, ASCAMARE, escolas e comunidade em geral. Foram conseguidos sacos Berg, para serem utilizados no dia a dia como embalagem para os resíduos, que faz a diferença na disposição final do lixo.
Ronan Carneiro disse que teve uma boa impressão com o engajamento de boa parte da população, para o recolhimento de plástico. Agora, o trabalho haverá continuidade, para evitar a degradação ambiental e que continue sendo dispensado de qualquer maneira. “As pessoas desconheciam que o plástico é prejudicial ao meio ambiente. Muitos perguntaram se o projeto terá continuidade. Mas, os que atenderam nosso chamado entenderam a ação, querem participar desse projeto tão interessante”, pondera o empresário.
Eduardo Satil