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Academia de Letras realiza reunião e lembra Padre Júlio Pessoa Franco

A Academia Manhuaçuense de Letras realizou na segunda-feira, 06, reunião ordinária, com a participação de seus membros para definir a sucessão da diretoria. A sessão foi aberta pelo presidente da Academia, Dr. Luiz Gonzaga Amorim, para o início dos trabalhos acadêmicos.
O primeiro momento foi marcado com a transposição do quadro com a foto de Padre Júlio Pessoa Franco para a Galeria dos Imortais. A incumbência e a responsabilidade foram atribuídas aos acadêmicos, S.J. de Moraes e Dr. Paulo Roberto de Magalhães Alves, que, ao som do sino caminharam vagarosamente pelo salão até ao local, onde foi fixada a foto do acadêmico Padre Júlio Pessoa, ao lado de outros imortais.

Em seguida, alguns acadêmicos lembraram a trajetória do homem de fé, que sempre esteve à frente de seu tempo. A primeira a se manifestar foi a escritora e acadêmica, Natália Schittine. Relembrou o que o religioso representou para toda a região e em seguida leu um poema intitulado “Adeus”, que retrata o tempo vivido, o tempo sonhado e a partida, além de viver e sorrir na singular beleza da vida.
Ao falar da pessoa de Padre Júlio, o advogado e acadêmico, Dr. Miguel Guimarães se emocionou ao lembrar dos momentos vividos junto do religioso. “O ser humano com o coração humano. Ele se colocou a todo o tempo em estado de humildade, para viver o sacerdócio”, ressaltou.

O ex-presidente da Academia Manhuaçuense de Letras, Dr. Paulo Roberto de Magalhães referiu-se a Padre Júlio como imortal. “Em nenhum momento vem em mim o pensamento de que ele se foi. Um dia, ao levá-lo à Paróquia Bom Pastor, dirigiu a mim dizendo que eu era amigo dele e, ele era meu amigo. É um paradigma de vida a ser seguido”, disse emocionado.
Os acadêmicos, Moreira Lopes, S.J. de Moraes, Beatriz Zapalá, Eduardo Portilho e Márcia de Souza também mencionaram alguns momentos marcantes, que ficarão para sempre na memória e na lembrança de toda a região, de um homem que soube ter domínio, soube plantar e cultivar até o fim, algo tão singular que ninguém será de capaz de analogia.

Eleição marcada para escolha de diretoria

A eleição está marcada para acontecer dia 20 de agosto. O presidente ressalta a responsabilidade para executar as tarefas frente à entidade, que é referência regional por conservar a história, juntamente com a Fundação Manhuaçuense de Cultura. “É preciso que as pessoas, sobretudo a diretoria pensem como um todo e não em divisão. São 38 membros com direito a voto, para a escolha da nova diretoria da Academia Manhuaçuense de Letras”, explica Dr. Luiz Amorim.
A chapa apontada pelo atual presidente será encabeçada por S.J. de Moraes e professora Celeste Fraga, uma das fundadoras da Academia. No dia 20 setembro, a Academia de Letras completa 26 anos de existência e, durante a sessão solene será empossada a nova diretoria.

Eduardo Satil

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