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Moradores de Manhuaçu saem às ruas em apoio a caminhoneiros

Moradores de Manhuaçu deixaram suas casas e ocuparam as principais ruas de Manhuaçu em apoio aos caminhoneiros, que estão paralisados em todo o Brasil, lutando pela redução do preço do petróleo e ICMS.

Os manifestantes concentraram na Praça Cordovil Pinto Coelho, onde falaram em defesa da categoria, empunhando a Bandeira do Brasil, cantaram o Hino Nacional, percorreram as principais ruas usando carro de som e em seguida dirigiram até ao Bairro Ponte da Aldeia, onde um grupo de caminhoneiros os recepcionaram emocionados.

Novamente foi entoado o Hino Nacional, rezaram o Pai Nosso e anunciaram uma nova manifestação para essa segunda-feira, dia 27, com concentração marcada para às 13:30h, na Praça Cordovil Pinto Coelho.

Manifestantes discursaram e disseram que estavam solidários a manifestação feita por eles. Ainda disseram que estão prontos para auxiliá-los no que for necessário, principalmente com gêneros alimentícios.

Para o caminhoneiro Valter Dias de Souza, o apoio foi importantíssimo para dar força a fim de que haja a continuidade do movimento. Segundo ele, a população está entendendo a razão de tudo o que está acontecendo. Mesmo que alguns estejam cansados, os profissionais do volante estão resistindo ao desgaste, até uma resposta positiva diante das reivindicações. “Aqui nós estamos recebendo o apoio de todos. Estamos deixando passar caminhões que estão levando produtos essenciais, remédios e insumos para hospitais e cargas vivas”, explica Valter Dias.

Um dos organizadores da manifestação, Diogo Lopes detalha que a população manhuaçuense despertou no momento certo, pois ninguém suporta os impostos que são cobrados sobre produtos que o país tem de sobra. Diogo Lopes conclama a todos que estejam nesta segunda-feira, a partir das 13:30h para uma nova manifestação em prol dos caminhoneiros. “Se não acordamos agora, o Brasil vai virar uma Venezuela e aí, os brasileiros vão sentir na pele. Esse é o momento de mudança do nosso Brasil, para que tenhamos um futuro promissor. A hora é agora”, salienta Diogo Lopes.

Eduardo  Satil

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