Reflexão: O país cresce, mas…
Pe. Mundinho, sdn
Muitos avanços e resultados de desenvolvimento em nosso país apesar da enorme crise político-econômica. Alguns registros: – segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) o acesso à internet se dá em 70% dos lares (49,2 milhões) do país – uma expansão de sete pontos percentuais em relação a 2016. Os smartphones e as tevês de última geração se tornaram os principais equipamentos para o brasileiro entrar na rede mundial de comunicação. Em 2017, o número de lares com aparelhos de telefonia móvel cresceu em 800 mil e os televisores de tela fina chegaram a 2,5 milhões de residências. A maioria usa a rede mundial para o entretenimento – vídeos e sites de diversão.
A pesquisa constatou que o envelhecimento da população caminha a passos largos. Hoje a população de idosos soma 18% resultando no montante de 30,2 milhões. Enquanto isso a taxa de nascimento segue em queda, o que preocupa a sobrevida do sistema previdenciário. Se cresce o número de beneficiários da Previdência (aposentados, pensionistas e outros) o de contribuintes diminui.
As informações do IBGE mostrou que a taxa do desemprego aumenta e se torna um dos grandes dramas do país. Infelizmente constatou-se a taxa de desocupação neste primeiro trimestre do ano com o registro de 13,1%, ou seja, 13,7% milhões de brasileiros estão sem trabalhar, perfazendo uma alta de 1,3 ponto percentual em relação a igual período de 2017. A população ocupada no país ficou em 90,6 milhões, queda de 1,7% em relação ao trimestre encerrado em dezembro, quando era de 92,1 milhões.
O empresariado se mantém na retranca. Evitam o investimento, não expandem os negócios ante a instabilidade política. A economia do país patina e a sociedade paga alto preço com o desemprego, com a má qualidade dos serviços públicos oferecidos.
Isto exige dos políticos uma postura bem diferente ante o quadro que se apresenta. Terão que repensar e mudar a maneira de fazer política. Consequentemente uma ação política voltada para o bem comum guiada pelos princípios éticos beneficiará a vida econômica. As urnas, em outubro próximo, darão uma resposta que não agradará muitos dos candidatos à eleição e reeleição.