Escolhida a diretoria do Conselho Municipal de Meio Ambiente
Após três meses da posse, representantes das instituições do Conselho Municipal de Meio Ambiente (CMA) realizaram a votação para a escolha da diretoria, para o biênio 2018/2020.
Criado pela Lei Municipal nº 3.714, de 26 de junho de 2017, o Conselho de Meio Ambiente tem pela frente desafios e ações a serem desenvolvidas.
Os integrantes que participam do CMA têm o comprometimento para zelar pela preservação ambiental, visto que, cada uma possui histórico e trabalho consolidado para as melhorias reais para toda a sociedade e pelo meio ambiente. Todos reconhecem que exige urgência para que as ações sejam desenvolvidas e o engajamento de cada um será fundamental para a obtenção do resultado almejado.
A reunião para a escolha da primeira diretoria foi marcada por discordância de pensamentos, uma vez que na etapa inicial do processo eleitoral, foi apresentada a chapa escolhida pelo Executivo. A representante da Associação de Moradores do Bairro Centro, Patrícia Sad discordou plenamente, entendendo que deveria estar iniciando uma nova fase e uma nova filosofia de trabalho e ao ser apresentada uma chapa definida levaria ao entendimento, de que haveria “vício” para sua conjuntura.
A discussão levou representantes do Executivo a se ausentarem da reunião, para não atrapalhar a definição e aceitação dos nomes, bem como evitar mal-entendido para a transparência no processo de escolha da diretoria. Depois de muita discussão, os conselheiros elegeram a chapa encabeçada por Kildare Brandão, eleito presidente; vice-presidente Flânio Alves e secretaria geral, Juliana Regina.
Durante entrevista à reportagem, o presidente eleito, Kildare Brandão disse de suas pretensões, necessidades de fiscalização rigorosa e parceria para que o trabalho seja dinâmico. Kildare conta que o Estado está delegando aos municípios algumas condições relacionadas ao meio ambiente, principalmente na parte de gestão. Com experiência em questões ambientais, Kildare Brandão ressalta a importância das discussões junto aos demais conselheiros para as decisões necessárias, onde possa implementar ações ambientais e que a legislação seja seguida dentro das exigências legais. “Agora, o município vai escolher qual linha e ação irá atuar, quanto licenciamento e fiscalização ambiental. Com a criação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, o trabalho será feito em parceria para que todos os projetos sejam benéficos para o município”, destaca o presidente eleito.
O vice-presidente do CMA, Flânio Alves comenta que a partir da escolha diretoria, o trabalho será permanente e célere. Ficará responsável para a deliberação, liberação ambiental que deve ser feita no município junto à Secretaria Municipal de Meio Ambiente recém-criada, para desenvolver todas as ações. “Fiscalização sobre os empreendimentos que estão sendo feitos na cidade, acompanhamento em todo o município para evitar crimes ambientais. “O trabalho conjunto entre secretaria e conselho será salutar, visto que, todas as ações serão discutidas junto ao órgão, que tem representantes de várias entidades respeitadas e comprometidas com a causa ambiental”, detalha Flânio Alves.
Formação do Conselho de Meio Ambiente
Com a constituição do Conselho, passam a integrá-lo os seguintes instituições: representando organismos públicos como titulares e suplentes, respectivamente: Flânio Alves da Silva e Alexandre Ribeiro (Secretaria de Agricultura); Arlindo Costa de Araújo e Maria Tereza Nacif (Sec. de Obras); Emilce Estanislau Muniz e Maria Cristina Caldeira Duarte (Sec. de Saúde); Sandro Morete Pio e Maria José de Oliveira (Sec. de Educação); Fabrício Souza Santos e Udson Vicente Caldeira (Sec. de Cultura e Turismo); Hélio Jorge Rodrigues e Romilson Barroso Dias (SAAE/SAMAL); Paulo César de Assis Pires e Thiago Braga de Oliveira (EMATER); Mariana Aguiar de Carvalho Protes e Gessé Antônio de Souza (Superintendência Regional de Ensino); Kildaire de Lima Brandão e Frederico de Freitas Alves (IEF).
Como representantes da sociedade civil: Benoni da Paixão e Lúcia Maria Reis (Associação e Ação Social do B. São Vicente); Leandro dos Santos Belga e Jaime Rodrigues Ferreira (Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal); Milton Filgueiras e Alisson Campos Sad (ONG Pro Rio Manhuaçu); Silvério Afonso Júnior e Lívia Grilli de Souza (ACIAM); Fábio Fernandes Salles e Patrícia Sad (Associação dos Moradores do B. Centro); Lino da Costa e Silva e Adenilda de Oliveira dos Santos ( Sindicato dos Produtores Rurais); José de Oliveira Brandão e Marli Aparecida Dias (Associação Habitacional de Manhuaçu e Região); Elzi Gomes de Oliveira e Carla Aparecida Corrêa Soares (Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Manhuaçu) e Juliana Regina Coelho Cabral e Eva Ornela Moreira Dutra (Fundação Espírita Rodolfo Henriques).
Eduardo Satil
