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Exigência de alvará para expositores da Feira Gastronômica gera insegurança

Feirantes que participam da Feira Gastronômica mensalmente, organizada pela Secretaria de Cultura e Turismo ficaram bastante apreensivos com a notícia de que a atividade iria encerrar. O assunto discutido em reunião na Câmara de Vereadores, uma vez que alguns que trabalham no ramo procuraram o apoio, para que fosse estabelecido diálogo no sentido de continuidade do projeto, que vem agradando a todas as pessoas, que se acostumaram com a feira a cada final de mês, na área central da cidade.

O vereador Rogério Filgueiras conta que foi procurado para ser interlocutor junto à administração municipal, a fim de solicitar uma reavaliação diante do que estava sendo cogitado quanto ao encerramento da feira gastronômica.

A polêmica veio à tona com a operação Cidade Legal, depois da fiscalização ocorrida em comércios nos Bairros Coqueiro, baixada e outros lugares exigindo o Alvará de Funcionamento e Alvará Sanitário.

Segundo Rogério Filgueiras, os expositores estavam temerosos devido à exigência de que deveriam ter cozinha industrial, para continuarem ocupando o espaço e vendendo os variados pratos feitos ali mesmo no local. O vereador reconhece que a feira é um projeto que alavancou o movimento para aqueles que vivem de vendas e agora têm nesse empreendimento uma pequena fonte de renda. “Na verdade, a gente não pode deixar essa feira acabar, nem que haja tanta cobrança aos que ali expõem os produtos, pratos deliciosos e variados. Há a necessidade de um entendimento e, que as exigências não sejam tantas, para facilitar a vida dos feirantes”, pondera Rogério Filgueiras.

A reportagem “TL” procurou a Secretária Municipal de Cultura e Turismo, Gena Clara Gil Alcon para saber o que está acontecendo, bem como o que causou o “boato” quanto ao fim da Feira Gastronômica. Ela reconhece que a feira se tornou um sucesso e tem atraído muitas pessoas à praça, para interagir e aproveitar para degustar das delícias que a gastronomia local oferece.

Gena Clara explica que o principal motivo de ter suspenso a feira no mês de abril, se dá pelo simples fato da operação Cidade Legal em que bares, lanchonetes e outros pontos foram fechados, por falta de documentação e alguns com muitas irregularidades, onde a comida estava sendo preparada. Ela avalia que seria inconveniente realizar a feira gastronômica, ao mesmo tempo em que a prefeitura e demais órgãos realizava a inspeção nos comércios da cidade. Segundo a secretária Gena Clara Gil Alcon foi feita reunião, para que o assunto fosse discutido e todos entenderam. Assinaram um documento se responsabilizando adequar a uma exigência do sistema nacional. “Quanto a exigência do Alvará de Funcionamento e Sanitário será estudado caso a caso, porém, posso afiançar que no dia 11 de maio, a feira estará acontecendo normalmente. É algo bom para quem trabalha e para quem passeia. É uma feira para a família e, jamais haverá a vontade de acabar com a feira gastronômica”, garante Gena Clara.

Eduardo Satil

 

 

 

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