Reflexão: Dia Internacional da Mulher – 8 de Março
REFLEXÃO
Pe. Mundinho, Sdn
O Dia Internacional da Mulher ou Dia da Mulher é comemorado anualmente em 8 de março, embora não seja considerado um feriado nacional.
Esta comemoração teve início na celebração das conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres ao longo dos anos, sendo adotado pela Organização das Nações Unidas e, consequentemente, por diversos países.
Consta na história que o Dia Internacional da Mulher ocorreu em vista da luta das mulheres por melhores condições de vida e trabalho iniciada no final do século XIX, na Europa e nos Estados Unidos. As jornadas de trabalho de 15 horas diárias e a discriminação de gênero eram alguns dos pontos que eram debatidos pelas manifestantes da época.
No dia 8 de março de 1917, em plena guerra (Primeira Guerra Mundial), as mulheres russas fizeram manifestações públicas por melhores condições de vida e trabalho. A manifestação que contou com mais de 90 mil russas ficou conhecida como “Pão e Paz”, sendo este o marco oficial para a escolha do Dia Internacional da Mulher no 8 de março, porém somente em 1921 que esta data foi oficializada.
A Organização das Nações Unidas, reconheceu o Dia Internacional da Mulher em 1977. Atualmente, além do caráter festivo e comemorativo, o Dia Internacional da Mulher ainda continua servindo como conscientização para evitar as desigualdades de gênero em todas as sociedades.
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Neste ano de 2018 no dia 8 de Março de 2018 também será comemorado o Dia Mundial do Rim. Serão realizadas ações em todo o mundo com objetivo de divulgar as informações relacionadas à prevenção das doenças renais. Para 2018, o tema do Dia Mundial do Rim será “Saúde da Mulher – Cuide de seus rins”, já que será no dia internacional da mulher.
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Neste ano a Igreja trabalha na Quaresma o tema “Fraternidade e superação da violência” com o objetivo de construir a fraternidade, promovendo a cultura da paz, da reconciliação, da justiça, à luz da Palavra de Deus, como caminho de superação da violência.
Dentre as vítimas da violência no Brasil contemporâneo encontra-se as mulheres. Entre 2001 e 2011, os assassinatos de mulheres cresceram 17,2%. Somente no ano de 2013 houve 4,8 homicídios por 100 mil mulheres. Tendo registrado naquele ano 4.762 homicídios de mulheres – 13 homicídios diários, em média -, o Brasil ocupa a quinta colocação em uma lista de 83 países. Ocorrem aqui 2,4 vezes mais homicídios de mulheres do que a média internacional.
Outra constatação é de que a violência contra a mulher ocorre, principalmente, dentro de casa. 71,8% das agressões registradas pelo SUS em 2011 aconteceram no domicílio da vítima. Frequentemente, o agressor é o parceiro ou ex-parceiro da vítima (43,3%). O texto base da Campanha da Fraternidade conclui que a agressão contra a mulher é um dos casos que parece explicitar o caráter cultural da violência.
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Almejamos a cultura da paz. Queremos ver as mulheres com o devido respeito em todo o mundo e, principalmente aqui no Brasil. Que elas tenham seus direitos respeitados, que possam gozar de segurança e paz em seu ambiente mais sagrado, o lar. Que as mulheres possam receber o carinho devido de seus parceiros, filhos e parentes. Que elas sejam respeitadas nos ambientes públicos, nos transportes, nas ruas, em todo lugar que frequentam. Queremos também encontrar as mulheres sadias, gozando de boa saúde, com rins em bom funcionamento e enfim contemplar estas criaturas tão importantes na vida de todos nós.
Sejam felizes!
Mulheres serenas, promessas de nada.
mulheres de vento, de sopro divino,
mulheres de sonho, mulheres sentido,
mulheres da vida, melhor ter vivido…
Mulheres de tempo, em que tudo que havia fazia sentido,
mulheres que eu vejo, no sol de janeiro,
mulheres saídas de potes de vidro,
mulheres faceiras, as mais feiticeiras, melhor ter sorrido…
(Autor desconhecido)