Funcionária do PROCON é conduzida à delegacia suspeita de estelionato
A Polícia Civil (PC) de Manhuaçu conduziu à delegacia, na quinta-feira, 01/03, uma funcionária do PROCON de Manhuaçu acusada de estelionato. A polícia aponta que a mulher ocupava um cargo na unidade e teria usado dados de cartões de crédito de usuários para realizar compras e aquisições de bens e produtos. Segundo o delegado de Polícia Civil, Dr. José Geraldo de Teixeira Júnior, há algum tempo a PC recebia denúncias a respeito dos golpes praticados.
“Quando o indivíduo pede ajuda ao PROCON, vai em busca de uma solução para alguma situação que o aflige, seja uma relação de consumo, seja um fato envolvendo a aquisição de algum bem para a residência dele que não funciona. Ou, na maioria das vezes, como ocorre nesses casos, pessoas que recebem documentos – como cartão de crédito, de maneira indevida. E para essas pessoas, a única ajuda possível e a quem elas deveriam recorrer seria o PROCON. E chegando lá, nem sempre recebiam o devido atendimento”, afirma.
Medidas a serem tomadas
Dr. José Geraldo reitera que a Polícia Civil cumpriu mandando para concluir as investigações. Ele informa que a investigação identificou diversas vítimas de estelionato e alguns materiais foram apreendidos com a acusada do crime. E a busca realizada nesta quinta-feira serviu para aprofundar as investigações e tentar localizar outras vítimas.
Além do crime de estelionato, ela pode responder por crimes contra idosos. “Uma das vítimas é uma pessoa idosa. Também entendemos que existem outras vítimas idosas. A pena de estelionato de forma simples varia de 1 a 5 anos de reclusão. E com o golpe aplicado em vítimas consideradas idosas a pena pode ser dobrada contra a investigada”, finaliza.
De acordo com o delegado, não há qualquer envolvimento do Procon como entidade ou seus funcionário nos crimes investigados.
Na ação dessa quinta-feira, foi cumprido mandado de busca para arrecadação e preservação de provas materiais. Ela é investigada juntamente com outras pessoas não ligadas ao Procon. A mulher foi ouvida e liberada. Por decisão judicial ela foi afastada do Procon
Jailton Pereira/ Danilo Alves/Luciano Andrade – Tribuna do Leste