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Reflexão: Manhuaçu 140 anos, cidade boa para morar

Pe. Mundinho, sdn 

 

É estressante a agitação da cidade grande. A maioria da população mora na cidade, enfrenta a realidade urbana com suas exigências de acomodação no pequeno espaço, do tempo insuficiente, do horário escravizante, de trânsito intenso, de filas intermináveis, de acúmulo de pessoas em um mesmo lugar disputando interesses semelhantes.

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Esta situação gera diversas consequências que provocam atitudes imaturas dificultando o bom convívio entre os habitantes. Falta paciência, para não dizer tolerância. Atitudes e gestos de cordialidades cada vez se tornam mais raros. Prevalece a desconfiança, o desejo de chegar na frente, cortar filas, avançar o sinal de trânsito. Muitos já padecem da síndrome do pânico. O medo, a incerteza, a insegurança, surgem de repente como defesa e meio de sobrevivência à violência.

A cidade que deveria favorecer a vida, torná-la mais agradável com suas facilidades e conforto, recursos e praticidades, no entanto, torna-se um monstro com seus tentáculos ferozes de dificuldades e desafios.

O poder público é criticado extremamente quando das carências por parte do Estado e do município. Os administradores têm que enfrentar pesadas exigências dos cidadãos que querem de imediato suas necessidades atendidas.

Viver bem depende das pessoas! Depende da realidade em que se instala.  Alguns fazem opção pela boa qualidade de vida. Já existem institutos de pesquisas que medem a qualidade de vida em uma cidade, região.

No último ano foi constatado que algumas cidades brasileiras se destacam por seu elevado desempenho e desenvolvimento em infraestrutura no país. Com o título 100 cidades pequenas que dão um show em infraestrutura”, a revista Exame divulgou a pesquisa “As melhores cidades do Brasil para fazer negócios”, elaborado pela consultoria Urban Systems. O estudo levantou informações de 348 municípios com população entre 50 mil e 100 mil habitantes, responsáveis por 10% do PIB – Produto Interno Bruto brasileiro.

O ranking levou em conta três indicadores, como o número de casas com internet fixa de alta velocidade, índice de perdas na distribuição de água e a quantidade de vezes em que ocorreram paralisações no sistema de distribuição de água. Cada indicador recebeu um peso de acordo com sua relevância.

Algumas vantagens como a possibilidade de maior contato com os amigos, deslocamentos mais fáceis, podendo ser de veículo ou não, constituem motivos para morar em Manhuaçu, cidade de médio porte, que completa 140 anos no dia 05 de novembro e que ocupa a 21ª posição na classificação das melhores cidades do Brasil. Com população estimada em 88.580 (2017), longe da agitação da vida das grandes cidades e das metrópoles, aqui pode-se respirar melhor no contato com a natureza. Estes e outros motivos da cidade pequena ou de médio porte propiciam boa qualidade de vida.

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