Vendas no e-commerce devem crescer 10% no Dia dos Pais, diz Ebit
Considerada a quarta data mais importante para o varejo, o Dia dos Pais deve impulsionar as vendas do comércio virtual, que já faz parte do gosto de 45% dos consumidores brasileiro, segundo pesquisa realizada pelo SPC Brasil. Fora desse percentual, 90% também fazem pesquisas virtuais antes de comprar em uma loja física.
Entre os presentes preferidos, celulares e smartphones estão na liderança, enquanto livros aparecem em segundo lugar e calçados em terceiro.
De acordo com a Ebit, empresa que presta serviços de categorização do comércio online, a estimativa de crescimento para a data comemorativa é de 10% contando somente os 15 dias que antecedem o Dia dos Pais. Isso é equivalente a 1,4 bilhões de reais de 4,5 milhões de pedidos faturado, mesmo com a crise econômica atingindo diretamente o e-commerce no Brasil.
Em 2014 o comércio eletrônico cresceu 25%. Já em 2015 cresceu 15%, e em 2016% o crescimento caiu para 8%. Segundo a Ebit, foi a primeira vez que o percentual de crescimento das vendas online cresceu somente um dígito.
Para 2017 a estimativa é de que o setor volte a subir e atinja 12% de crescimento embalados pelas variadas linhas de créditos disponibilizadas aos consumidores junto às empresas que investem no setor de serviços proporcionando compras seguras e eficazes. A oferta variada na hora de efetuar o pagamento também faz a diferença ao disponibilizar pagamento por cartões de crédito e débito, pagamento via boleto bancário comum ou via empresas terceirizadas como paypal e pagseguro.
O e-commerce no Brasil
Apesar da crise, esse setor movimentou 44 ,4 bilhões de reais em vendas de produtos de bens de consumo somente em 2016. Foram transacionados mais de 100 milhões de pedidos no comércio eletrônico. “A estimativa da E-Bit para esse segmento é um crescimento de 12% chegando perto de até 50 bilhões de reais em faturamento”, diz o CEO da EBit, Pedro Guasti.
O CEO explica que apesar de o mercado ser extremamente novo (cerca de 18 anos), ele já tem uma boa base de usuários de internet que caminham para cerca de 120 milhões de pessoas.
Para Guasti, o alto número de cidade que disponibilizam banda larga móvel, as facilidades dos planos de internet wi-fi gratuita ou paga, junto aos serviços 3G e 4G oferecido pelas empresas de telefonia a baixo custo traçam parte da estrutura do processo de inclusão digital no Brasil. “Estamos falando de uma coisa próximo a 85% da população brasileira que já tem acesso à banda larga. Temos no Brasil mais de 150 milhões de usuários com o smartphone na mão, o que permite que essas pessoas acessem a internet, usem aplicativos para compra, e aplicativos de comparação de preço”, explica.
Livia Ciccarini – Tribuna do Leste