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Acadêmico participa do projeto Café Literário sobre “Imigrantes” na região

A ideia de despertar nos alunos das escolas estaduais e municipais o gosto pela leitura tem trazido bons resultados, por meio do projeto Café Literário, desenvolvido pela Biblioteca Municipal professora Custódia Féres Abi-Saber.

Na manhã de quarta-feira, 28/06, foi promovido o 2o Café Literário com a participação dos alunos das Escolas Estaduais Salime Nacif e Pearl White Slaib Fadlala (APAE). Eles acompanharam a palestra sobre os “Imigrantes” que chegaram na região e aqui fixaram residência. O palestrante foi o jornalista, escritor e integrante da Academia de Letras de Manhuaçu, Sebastião Fernandes, que foi prestigiado pelos acadêmicos Paulo Roberto de Magalhães Alves, Beatriz Zapallá, além do presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico e Social da Região do Caparaó (ADESC) André Farrath; secretária municipal de cultura, Gena Clara Gil Alcon e funcionários.

Com muita maestria, Sebastião Fernandes destacou a importância deles estarem conhecendo o que se passou aqui na região, como os imigrantes chegaram e até mesmo a maneira com que contribuíram para o crescimento do município e da Vertente do Caparaó. O escritor define que a história de Manhuaçu é uma verdadeira “mina de ouro” em se tratando de riqueza cultural. Ele detalha que aproximadamente 150 pessoas e personalidades contribuíram no aspecto cultural, para a projeção da cidade a nível nacional. “Hoje essas pessoas são completamente esquecidas por todos. As escolas, os estudantes de todos os níveis precisam conhecer um pouco desse passado que faz parte da história onde vivemos. Esse projeto é o início da valorização da cultura de Manhuaçu”, ressalta Sebastião Fernandes.

Ao ser perguntado sobre a ideia central do projeto, que promove o encontro de alunos e professores com escritores para dar motivação para uma boa leitura, o palestrante Sebastião Fernandes enfatizou a necessidade de alguém liderar com determinação, e o apoio da sociedade, empresários e Poder Público para avançar ainda mais.

Os alunos e professores ficaram maravilhados com o tema abordado, e a oportunidade de saberem que a região já foi habilitada por pessoas, que vieram de outros lugares e ajudaram no desenvolvimento do lugar.

A coordenadora da Biblioteca Municipal professora Custódia Féres Abi-Saber, Mara Gulart, disse que a presença dos estudantes tem servido para fortalecer o conhecimento, ao mesmo tempo terem contato com o espaço que pertence a todos. “Queremos oferecer o melhor para nossos adolescentes, jovens e adultos que gostam de uma boa leitura. O Café Literário, com certeza cativa e faz com que todos possam interagir”, diz Mara Gulart.

Eduardo Satil – Tribuna do Leste

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