Paróquia do Bom Pastor celebra 25 anos de caminhada na fé
Jubileu de Prata foi marcado por expressiva participação de paroquianos.
A igreja matriz do “Bom Pastor” celebrou 25 anos de sua edificação na última quarta- feira, 07 de junho. A missa em comemoração à data teve a participação de padres Sacramentinos e Diocesanos, e um número expressivo de fiéis que lotaram as dependências da matriz. Para muitos paroquianos o momento foi singular para voltar no tempo, ao lembrarem de como tudo começou e foi se tornando realidade.
Quando foi construída, alguns questionavam o tamanho da igreja, que hoje quase não comporta as centenas de fiéis que participam das celebrações. Instalada no dia 31 de maio de 1992 e oficializada em 07 de junho por Dom José Eugênio Correia, a história da Paróquia Bom Pastor faz parte de Manhuaçu e da vida muita gente. Sempre engajada com as ações em uma realidade complexa e cheia de desafios evangelizadores e sociais, a Paróquia tem se mostrado um forte pilar para a transformação da sociedade.
Durante os três dias do Tríduo em comemoração aos 25 anos de instalação da Paróquia, várias celebrações foram realizadas com a presença de padres que já haviam trabalhado junto à comunidade Bom Pastor. Para o Pe. José Múcio, responsável pela instalação da Paróquia, o momento foi de muita alegria ao participar da celebração de aniversário junto aos fieis. Ele conta que em 1992, ao receber a incumbência de iniciar uma nova paróquia junto à comunidade, foi desafiador e bem difícil. Emocionado, Pe. José Múcio se diz realizado ao perceber que houve um crescimento significativo na vida cristã das famílias, que hoje fazem a diferença na Paróquia Do Bom Pastor. “Que bom que os colegas estão dando continuidade ao projeto que iniciei. Aqui era chamado de Baixada. Comecei a movimentar para o nome Bom Pastor, com o objetivo de atrair as pessoas, para que elas pudessem acostumar ao referir-se à Paróquia Do Bom Pastor. Aqui fiz a minha parte”, disse Pe. Múcio sem esconder sua felicidade.
O Superior da Congregação dos Missionários Sacramentinos de Nossa Senhora, Pe. Aureliano Moura de Lima, participou da celebração festiva. Disse à reportagem que, há aproximadamente sessenta anos os missionários Sacramentinos trabalham em Manhuaçu. “A Paróquia Do Bom Pastor é filha da Paróquia De São Lourenço. Participamos desse momento de alegria e agradecemos a Deus pelo nosso trabalho. Em Minas Gerais é uma das maiores paróquias, com 28 comunidades e fieis participativos”, comenta Pe. Aureliano.
Na homilia, o Pároco Padre Mundinho, reviveu e compartilhou momentos, desde o início do projeto para a construção da igreja, que, para a época era considerada muito grande. Lembrou ainda da perseverança e as observações feitas por Pe. Júlio Pessoa Franco, que de maneira cuidadosa sempre supervisionava todos os detalhes da estrutura física, juntamente com outros sacerdotes que muito se empenharam durante as fases iniciais de construção. Padre Mundinho explica que fez um levantamento, para que pudesse apresentar a todos a história, que não deve ser esquecida, e ao mesmo tempo fortalecer o trabalho das lideranças na Paróquia e consolidar o que hoje as pessoas observam como sendo algo tão bonito. “A demanda é grande, mas nosso trabalho se concretiza com a participação dos leigos, dos movimentos que têm uma atuação muito forte na vida paroquial. A gente fica na supervisão, mas, a união de todos faz a diferença nos trabalhos diários”, disse o Pároco, reconhecendo ainda que é preciso agradecer pela história de fé do povo do Bom Pastor, pela sua força, entusiasmo e pela capacidade de trilhar e vencer em seus caminhos.
A chegada de mais um missionário
Padre Mundinho destacou durante a homilia, a chegada do Pe. Júlio Pessoa Franco para a Paróquia Do Bom Pastor, a fim de somar força e partilhar a experiência de quase sessenta anos de vida religiosa. Responsável pela construção de diversas igrejas e pelo trabalho prestado a comunidade manhuaçuense, Pe. Júlio foi aplaudido pelos fieis ao ser citado pelo Pároco Do Bom Pastor. “Pe. Júlio teve sua participação ativa na vida religiosa das pessoas, bem como influência muito forte no crescimento do município, além de outros distritos que se transformaram em municípios. Mesmo com idade avançada e sem “pique” para algumas atividades, a referência e a experiência fazem a diferença entre nós”, ressalta Pe. Mundinho.
Eduardo Satil – Tribuna do Leste