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Conselho das Matas de Minas apresenta a identidade dos cafés da região

Numa nova etapa dos trabalhos do Conselho das Entidades das Matas de Minas foi apresentado durante a abertura do 21º Simpósio Sobre Cafeicultura das Matas de Minas, um vídeo com a participação de produtores contanto a história que gira em torno da produção de café de cada propriedade.

“Os cafés da nossa região além das características de sabores próprios e únicos, ainda contam com o diferencial que é a produção artesanal e sustentável e na sua grande maioria em pequenas propriedades, ou seja, cerca de 80% da nossa produção vem da agricultura familiar. É essa produção que estamos mostrando lá fora para os grandes torrefadores”, explicou Sérgio Contrin D’Alessandro.

De acordo com ele, tradicionalmente em nossa região, as culturas de cafés são tratadas pela própria família e envolvem o pai, a mãe, o avô, os filhos, os irmãos e por aí vai sempre passando de uma geração para outra. “A partir de agora o que os consumidores apenas ouviam, podem acompanhar e conhecer um pouco mais através do vídeo, no qual os atores, são os produtores, contando um pouco da história da terra, da produção, do amor pela lavoura”, conta.

Segundo o vice-presidente do Conselho das Matas de Minas, Sebastião de Lourdes, essa etapa faz parte do processo de rastreabilidade do café das Matas de Minas, onde quer que seja que o nosso café chegue, com a apenas um leitor de QR Codes no celular, o comprador terá acesso a fotos da fazenda, localização da propriedade no mapa e até detalhes como número do lote e que talhão da propriedade aquele café foi colhido. “Além de proporcionar uma garantia maior ao comprador, essa nova tecnologia tem fomentado também o turismo de agronegócios. Os torrefadores ficam tão fascinados com as nossas propriedades, clima, relevo, a produção junto à natureza, que despertam neles, o interesse em conhecer a região, como vem acontecendo”, ressalta Sebastião.

“Esse é o nosso propósito, desenvolver, proteger e promover a qualidade artesanal, a diversidade, e a sustentabilidade natural da produção de cafés, tendo sempre como objetivo o desenvolvimento sustentável coletivo da Região das Matas de Minas”, finaliza o vice-presidente.

Jailton Pereira – Tribuna do Leste

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