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Profissionais da Educação e trabalhadores realizam novo protesto contra a PEC 287

Para demonstrar descontentamento e revolta, professores, servidores da educação e trabalhadores de outras categorias realizaram mais uma manifestação contra a reforma da previdência, pelas ruas de Manhuaçu, na manhã dessa sexta-feira, 31/03. O ato foi para mostrar e despertar toda a sociedade, sobre o que pode acontecer caso seja aprovada a PEC 287/2016, que trata da Reforma de Previdência. Devido a tantas mudanças e dificuldades para o trabalhador pleitear a aposentadoria, os manifestantes referem-se ao texto como sendo a “PEC da Morte”.

A coordenadora do Sind-UTE (Subsede/Manhuaçu), Fany Hott comemorou a mobilização. Segundo ela, há a necessidade da participação de toda a sociedade para saber as razões dos profissionais estarem em greve, e temerosos caso a “PEC da Morte” seja aprovada. “Minas Gerais continua em greve contra a Reforma da Previdência. Precisamos pedir os deputados da nossa região que votem contra a PEC. Eles só irão ouvir nosso clamor, por meio de manifestações”, disse Fany Hott.

Ações em Realeza na segunda-feira

Na segunda-feira, 27/03, um protesto em Realeza ganhou o apoio de caminhoneiros e pessoas que passavam pelas BRs 116 e 262, que, além de pararem, também promoveram buzinaço e aplaudiram os profissionais da educação, que exibiam faixas e cartazes com frases a fim de chamar a atenção de todos, para uma reflexão sobre a Reforma Previdenciária.

Os manifestantes permaneceram no entroncamento de Realeza por aproximadamente duas horas. O trânsito nos dois sentidos foi interrompido para que todos pudessem ouvir o desabafo dos manifestantes.

Assembleia em Belo Horizonte decide pela greve

Em assembleia realizada na última terça-feira, em Belo Horizonte, a coordenação geral do Sind-UTE decidiu pela continuidade da greve, para sensibilizar os governantes e demonstrar a revolta instalada em todos os setores, onde há trabalhadores. “Acreditamos que cumprimos um papel importante de mobilizar os outros setores para além da educação, esclarecendo do que realmente se trata e como afetará a reforma da previdência para todos os trabalhadores”, detalha a coordenadora do Sind-UTE, Fany Hott. Mobilizações continuam acontecendo em todas as cidades da região, para demonstrar que todos os trabalhadores estão lutando, para que seus direitos não sejam retirados por parte dos legítimos representantes do povo no Congresso Nacional.

Eduardo Satil

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