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Reunião da ADESC presta homenagem ao Dr. Ronald Gripp

A Agência de Desenvolvimento Econômico e Social do Caparaó (ADESC) reuniu-se em Alto Caparaó na segunda quinzena do mês de fevereiro. Entre os destaques da reunião, foi prestada homenagem ao empresário Ronald Gripp – um dos idealizadores da criação do Parque Nacional do Caparaó, há mais de 55 anos.

O encontro teve a presença do Diretor da Gerência Regional de Saúde, Ronaldo Lopes; dos Prefeitos de Martins Soares Fernando Almeida e de Alto Caparaó José Gomes; vice-presidente regional da Federaminas, Karone Marlus; Presidente da Associação Comercial de Lajinha Roberto; Delegada Regional de Ponte Nova, Lujan Pinheiro; entre outras autoridades da região.

Na primeira parte, o presidente da Agência, André Farrath, apresentou a proposta de parceria com o Banco do Brasil – com a presença do gerente das agências de Manhuaçu e Manhumirim – de apresentação de projetos de financiamento focados em condições diferenciadas para empresas da região.

Foi lançado ainda o Cartão Adesc em parceria com as prefeituras municipais. O primeiro município a aderir foi Martins Soares. “É um cartão que permite o funcionário público fazer compras no comércio da cidade e o valor é descontado no pagamento dele. É muito interessante, pois favorece que o recurso do município fique na economia local”, ressalta.

O empresário Ronald Gripp, do Grupo Caparaó Parque Hotel, foi homenageado. Atualmente, ele e sua família são parceiros do projeto de sinalização da região, do ponto de vista turístico, com a Adesc.

Emocionado com as palavras do jornalista Sebastião Fernandes e de sua esposa, que declamou uma poesia em sua homenagem, o empresário Ronald Gripp recebeu o reconhecimento da Adesc.

Ele contou que foi uma longa campanha, que envolveu várias pessoas, para fundar o Parque Nacional do Caparaó. “Fomos ao Pico da Bandeira, não conhecíamos ainda as florestas do Espirito Santo. Visitamos e percebemos que era preciso preservar essas paisagens. Assim começamos a campanha para fundar o parque. Fizemos uma divulgação na imprensa nos jornais da época, defendendo a criação da unidade de conservação. Essa ideia contagiou muitas pessoas e, em 1961, foi finalmente criado o parque nacional”, relembrou.

Jailton Pereira – Tribuna do Leste

 

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