Construção às margens do Rio Manhuaçu é embargada
A Polícia Militar de Meio Ambiente embargou a construção de uma obra às margens do rio Manhuaçu, na rua Osmar Lacerda, no centro de Manhuaçu, após diversas denúncias de moradores locais.
No sábado a Polícia Militar esteve no local e já havia orientado o proprietário a suspender as atividades, mas no domingo a obra recomeçou e a Polícia Militar do Meio Ambiente foi chamada para intervir. “A Polícia Militar local detectou que as pessoas estavam fazendo uma construção às margens do Rio Manhuaçu, o que para ser feito carece de documentação dos órgãos ambientais. Como o proprietário não possuía as referidas documentações, o pessoal que faz o policiamento da área orientou o cidadão que as atividades fossem suspensas até que ele pudesse se orientar junto ao órgão ambiental competente”, explica o policial militar do meio ambiente sargento Ari Quaresma.
Foi feito boletim de ocorrência e mesmo após a PM comparecer ao local, no domingo a obra continuou. O Copom recebeu diversas ligações dando conta que o cidadão estava novamente fazendo a construção. “De imediato foi acionado uma equipe da Polícia Militar de Meio Ambiente que compareceu ao local e constatou o crime ambiental. Foi dada voz de prisão ao proprietário e autor foi conduzido até a delegacia para maiores esclarecimentos. A área foi embargada e a situação da obra também. Foi lavrado auto de infração para o proprietário e as obras ali permanecem suspensas até que ele a regularize junto ao órgão ambiental competente”, conta o sargento.
Sargento Ari também esclareceu que toda margem de curso d’água é considerada de preservação permanente ao longo do rio a uma distância de 30 metros. Onde há nascente essa área se estende num raio de 50 metros.
“Caso o cidadão que se deparar com uma situação como esta pode nos liga através dos telefones 3339-6727, 190 ou DDU 181 fazendo a denúncia. Mas a orientação mais importante é que a pessoa que possui um imóvel às margens do curso d’água, e que queiram fazer qualquer obra ou intervenção próximo a ele, que procurem os órgãos ambientais competentes para buscar esclarecimento e verificar se há condições de liberação do local para realização da obra ou não.”, conclui o policial.
A Defesa Civil Municipal e a Secretaria de Obras também estivem no local em conjunto com a Polícia Militar do Meio Ambiente para orientar e verificar a situação da obra que no momento permanece embargada.
Abaixo, a entrevista completa com o policial militar do meio ambiente, sargento Ari Quaresma:
Tribuna do Leste