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Biomédica assassinada em clínica de estética é sepultada em Simonésia

O corpo da biomédica Miqueias Nunes de Oliveira, de 33 anos, foi sepultado nesta quarta-feira (12) na zona rural de Simonésia. Ela foi morta a golpes de canivete pelo ex-companheiro na clínica onde trabalhava em Ibirité, região metropolitana de Belo Horizonte, na noite de segunda-feira (10), enquanto atendia uma cliente.

O corpo chegou a Simonésia às 3h da madrugada e foi velado na residência dos pais da vítima, na comunidade rural do município. Ao meio-dia, houve um cortejo até a Igreja Matriz de São Simão, onde foi realizada a celebração de corpo presente. Em seguida, o sepultamento ocorreu no Cemitério Municipal de Simonésia.

A empresária Aline Barbosa, amiga de infância de Miqueias, destacou a relação da vítima com a família e amigos. “Ela sempre esteve muito presente, mesmo morando distante. Ligava todos os dias, fazia chamadas de vídeo. Nos reencontrávamos sempre que possível. Era muito prestativa e nunca mediu esforços para estar perto de quem amava”, afirmou.

Aline também fez um apelo sobre a importância de denunciar casos de violência contra a mulher. “Não podemos esperar acontecer. Se uma vizinha vê algo suspeito, que faça a denúncia. Hoje foi com ela, mas amanhã pode ser qualquer uma de nós. Que a justiça seja feita”, declarou.

A tia de Miqueias, Amélia Nunes, ressaltou o esforço da sobrinha para construir sua carreira. “Ela era batalhadora. Foi para Belo Horizonte para estudar, se formou em biomedicina há um ano e havia aberto sua própria clínica. Estava colhendo os frutos do trabalho, mas teve a vida interrompida de forma trágica. Confiamos que a justiça será feita”, afirmou.

Pedro Nunes, tio da vítima, lamentou a perda e falou sobre o significado do nome da sobrinha. “Eu escolhi o nome dela, um nome bíblico que significa muito para a família. Ela cresceu cheia de sonhos, foi para Belo Horizonte e se profissionalizou. Quando começou a se estabilizar, ele não aceitou e tirou a vida dela. Espero que ele seja julgado e condenado”, disse.

Ana Flávia Domingos – Tribuna do Leste

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