Na manhã desta segunda-feira (29/07), o Delegado Regional de Caratinga, Ivan Sales e a Polícia Militar de Minas Gerais, por meio do Tenente Renato, repassaram informações a cerca das investigações sobre a morte de Sirlene Salazar.
Conforme exibido nas redes sociais do Super Canal, desde a madrugada de sábado (27/07), Polícias Civil e Militar, ininterruptamente, realizaram diligências na tentativa de localizar Sirlene, que estava desaparecida desde a tarde de sexta-feira (26/07) e identificar e localizar os indivíduos, que por meio de câmeras de segurança, foram visualizados no carro dela, um Creta, de cor azul.
Um trabalho ininterrupto das forças de segurança e a grande comoção social, resultou, no final de tarde de domingo (28/07), nas imediações da Praça Cesário Alvim, em Caratinga, na prisão de um dos investigados de participação no crime. Conforme a PM, guarnição ao receber informação dando conta que populares estariam levando o indivíduo a Delegacia de Polícia Civil e que este, teria empreendido fuga pelo Rio Caratinga, começaram a realizar rastreamento e próximo a uma farmácia, na Praça Cesário Alvim, efetuaram a prisão do homem. De acordo com o delegado Ivan Sales, o que se sabe até o momento, é que a vítima teria sido morta por estrangulamento.
“O que a gente sabe por hora é que esse autor que está foragido foi quem pegou a corrida com a vítima e a partir dai ele acabou matando a vítima sobre o argumento, isso com a oitiva do que está preso, sob o argumento de que ela teria reconhecido ele, então para ele não ser preso, ele teria matado ela por estrangulamento. Esse sujeito que foi preso, embora a participação dele tenha sido importante para a localização da vítima, ainda é preciso aprofundar as investigações, porque da mesma forma que ele aponta onde a vítima estava ele utiliza na sua defesa no sentido de que não foi ele quem matou. A vítima foi morta em um ponto e foi deixada em outro, então, esse sujeito que está preso, embora tenha sido importante no sentido de apontar onde a vítima estava, mas ele tenta dizer que foi pressionado pelo investigado solto a transferir ela, ou seja, quando ele chegou lá a vítima já estaria morta.” Relatou Ivan
Segundo o delegado, a mulher que foi vista pelas câmeras de segurança, saindo do carro com o indivíduo que se encontra foragido, foi ouvida e liberada.
“Com relação a mulher que foi convidada a comparecer a delegacia, de fato, no início, trouxe a suspeita da participação dela pois ela é vista deixando o carro junto com esse autor foragido no momento em que eles abandonam o carro. O que ela alegou é que ela estava na rua, esse cara passou deu uma carona para ela e eles foram andar na cidade. Naquele momento em que o carro parou no local onde eles deixaram é porque o veículo acabou o combustível. Eu que a interroguei, até questionei porque ela fala ‘não, eu nem conheço ele direito, nem sei o nome’, eu disse se você não sabe o nome, ele estava andando com o braço no seu ombro, uma proximidade, como assim você não conhece? Ai ela informou que tinha tentado tirar. Nesse ponto, há uma situação que ainda precisa ser apurada, de fato, passa uma viatura da Polícia Militar naquele exato momento, então esse autor foragido pode ter colocado os braços nos ombros dela no sentido de não levantar nenhuma suspeita.” Informou o delegado.
O crime está sendo tipificado como latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte.
“A tipificação do crime está bem definida, esse autor que está foragido chegou a roubar o celular da vítima, roubou certa quantia de dinheiro da vítima, o carro. A motivação do crime era o roubo e que acabou ele a matando como forma de garantir a sua impunidade. A vítima de primeiro momento recebeu um golpe na cabeça e quando provavelmente ela desfaleceu, que houve o estrangulamento. O autor preso fala que o investigado foragido pegou pele para dar uma volta de carro e que ele foi surpreendido em ser levado para o local onde a vítima teria sido morta. Um ponto importante que já na investigação sabíamos, no momento em que foi localizado o carro, a perícia conseguiu constatar que tinha sangue humano no porta-malas e de fato a informação bateu, porque o autor preso relata que colocaram ela no porta-malas, tiraram do local onde mataram e colocaram no porta-malas para deixar em outro local.” Explicou Ivan Sales.
Polícias Civil e Militar seguem em diligências na tentativa de localizar o segundo indivíduo envolvido no crime. Qualquer informação pode ser repassada anonimamente por meio do 190 ou Disque Denúncia 181.
“Com relação ao autor foragido o importante é que ele está identificado, já foi realizado o pedido de prisão preventiva dele, a gente vai aguardar agora o Ministério Público, Poder Judiciário, para tentarmos captura-lo e tenho convicção de que vamos conseguir prendê-lo nos próximos dias.”
Fonte: TV Super Canal