Neste domingo (25/2), em que é celebrado o Dia do Agronegócio, a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento divulgou levantamento que aponta que o agronegócio respondeu por 22% do Produto Interno Bruto (PIB) de Minas Gerais, somando R$ 205 bilhões em 2022, segundo o dado mais recente disponível.
Em relação ao café, consolidado como o maior produtor de café arábica do mundo, Minas deve produzir 27,2 milhões de sacas em 2024, com crescimento de 0,6% na comparação com a safra anterior, de acordo com a Conab. A safra mineira corresponde à metade da produção brasileira, e o estado mantém sua posição histórica de principal produtor de café do país.
Outro produto característico da produção agropecuária mineira, o leite ocupa uma posição de protagonismo ao lado do café. O estado é a principal bacia leiteira do Brasil, com uma produção anual de 9,4 bilhões de litros, o que corresponde a 27% do total nacional.
Minas também lidera o ranking nacional na produção de batata-inglesa, alho e ervilha e na criação de equinos. Está ainda entre os principais produtores de feijão, abacate, laranja, limão, sorgo, látex, cana-de-açúcar, banana, tilápia e ovos de galinha e de codornas.
De Minas para o mundo
Em uma análise setorial das exportações em Minas Gerais, o agronegócio está atrás apenas do setor minerário. Em 2023, o agro bateu recorde no volume comercializado, com o embarque de 15,6 milhões de toneladas e aumento de 13,3% em comparação a 2022. O valor alcançado foi de US$ 14,3 bilhões, respondendo por 36% do valor total das exportações mineiras. Puxados pelo café, carro-chefe do setor, os produtos mineiros foram distribuídos para 175 países.
Cafés especiais, vinhos e azeites, produzidos com tecnologia desenvolvida pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), são premiados mundo afora. Os queijos artesanais, tão importantes na cultura do mineiro, têm conquistado reconhecimento em disputas internacionais.
Fonte: Agência Minas