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Assembleia decide manter a greve dos trabalhadores da limpeza em Manhuaçu

A greve no Serviço Municipal de Limpeza Urbana – SAMAL, em Manhuaçu, vai continuar. A decisão foi tomada após assembleia dos trabalhadores, realizada nesta quinta-feira (15/02).

O diretor do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público de Manhuaçu – SINTRAM, Márcio Correa, destacou que a categoria decidiu pela manutenção do movimento, pelo menos até o julgamento de um recurso impetrado no Tribunal de Justiça de Minas Gerais.

Na última semana o Tribunal de Justiça determinou o fim da mobilização, considerando a greve ilegal, e a volta imediata ao trabalho. Segundo Márcio Correia, na decisão, o Tribunal de Justiça não levou em consideração diversos fatores, que fazem parte do recurso impetrado.

Vanessa Freitas, da comissão de greve do SAMAL,falou sobre a situação dos servidores, trabalhando sem condições mínimas de segurança em relação a abrigos e EPIs. A direção do sindicato informou que reuniu vídeos e fotos, encaminhadas para a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, pedindo uma fiscalização rigorosa. Trabalhadores também reclamam da situação precária de trabalho, frota sucateada e o mínimo de condições básicas, para prestarem um bom serviço à comunidade.

Após a assembleia eles saíram da sede da autarquia e fizeram uma caminhada de protestos até a frente da Prefeitura de Manhuaçu, onde ficaram reunidos. Exibindo cartazes com vários dizeres, apitos e balões, eles chamam a atenção para a demora da Prefeitura de Manhuaçu em cumprir os compromissos assumidos com os servidores.

Entre as reivindicações apresentadas está a votação do novo Plano de Cargos e Salários, vale refeição, pagamento do vencimento básico de R$ 1.425,00 e mais a recomposição anual de 8%, somando o total de R$1.539,00.

Em resposta à continuidade da mobilização, a prefeita de Manhuaçu, Maria Imaculada, destacou que o movimento tem interesses políticos e que só conversar com os trabalhadores quando for cumprida a decisão judicial que considerou o movimento ilegal, ou seja, quando retornarem ao trabalho.

Tribuna do Leste / Júlio Oliveira

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