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Conta de água começa chegar às residências com a cobrança da taxa de recolhimento de lixo

Moradores de todo o município de Manhuaçu já estão recebendo em suas casas a conta de abastecimento de água potável nas residências deste mês de maio, que deve ser paga no próximo mês de junho. Alguns estão surpresos com o aumento no valor, ocasionado pela inserção também à partir de agora da taxa de resíduos sólidos, pelo serviço de coleta de lixo, no município de Manhuaçu, que começa a ser cobrada como já havia sido anunciada anteriormente.

Nas redes sociais, nos canais de comunicação do jornalismo do Tribuna do Leste e Rádios Manhuaçu AM e Nova FM, muitas pessoas reclamando de mais essa despesa, com a cobrança da taxa. Alguns também questionando a inserção da taxa junto à conta de água, já que a Câmara de Manhuaçu aprovou um projeto proibindo essa forma, alegando ser inconstitucional.

Procurado pelo nosso jornalismo, o presidente do legislativo Gilson César (Gilsinho) informou que o projeto aprovado pelos vereadores no mês passado ainda não foi sancionado ou vetado pela administração do município e as conversações continuam.

A taxa criada é para o custeio da coleta de lixo, que já é feita no município, mas não havia previsão de recurso para sua manutenção. Essa previsão passou a ser uma exigência dentro do Novo Marco Legal do Saneamento Básico. Essa taxa é destinada apenas ao custeio da limpeza urbana e a discussão sobre destinação final de resíduos sólidos continua, como afirmou o presidente da Câmara, Gilson César.

Enquanto isso, os municípios têm até o final de 2024 para acabar com os lixões e aterros controlados, de acordo com o Plano Nacional de Resíduos Sólidos (Planares).

A elaboração de um Plano Municipal de Resíduos Sólidos (PMRS) é um dos primeiros passos para acabar com os lixões e aterros controlados já que o documento que vai nortear as ações das prefeituras nos próximos cinco ou dez anos para a destinação correta do lixo.

O Brasil produz aproximadamente 80 milhões de toneladas de resíduos todos os anos. O reaproveitamento e a reciclagem alcançam apenas 4% de todo o material coletado nos municípios. De acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), mais de 70% dos municípios brasileiros já possuem coleta seletiva, mas apenas 30% das pessoas separam o lixo seco do orgânico.

Reportagem: Júlio Oliveira

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