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Alta de planos de saúde puxa inflação e famílias gastam mais em agosto

Seis dos nove grupos de produtos e serviços que integram o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) registraram altas de preços em agosto, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira, 24.

Houve deflação em Habitação (-0,37%), Transportes (-5,24%) e Comunicação (-0,30%, impacto de -0,01 ponto porcentual).

Em Comunicação, os planos de telefonia fixa recuaram 2,29% em agosto, enquanto os planos de telefonia móvel caíram 1,04%. Já os aparelhos telefônicos registraram alta de 0,57%.

As famílias gastaram mais em agosto com Alimentação e Bebidas (1 12%), Vestuário (0,76%), Educação (0,61%), Artigos de Residência (0,08%), Despesas Pessoais (0,81%, impacto de 0,08 ponto porcentual) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,81%, impacto de 0,10 ponto porcentual).

A alta em Saúde e Cuidados Pessoais foi puxada pelo encarecimento dos planos de saúde, que subiram 1,22%, de acordo com a fração mensal do reajuste de 15,50% autorizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) em 26 de maio para os planos novos.

No grupo Despesas Pessoais, houve pressão dos aumentos de custos dos subitens empregado doméstico (0,80%) e cigarro (3,32%).

Em Educação, houve altas de preços nos cursos regulares, que subiram 0,52%, principalmente por conta dos subitens creche (1 47%), ensino fundamental (0,71%) e ensino superior (0,44%). Os cursos diversos aumentaram 1,18%, pressionados pelos cursos de idiomas (2,15%) e cursos preparatórios (2,04%).

Regiões

O resultado geral do IPCA-15 em agosto foi decorrente de quedas de preços em todas as 11 regiões pesquisadas. A taxa mais baixa ocorreu em Belo Horizonte (-1,58%), enquanto a queda mais leve foi registrada em São Paulo (-0,11%).

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