A diminuição da alíquota do ICMS nos combustíveis, que passou de 32 para 18 por cento, definida pelo Governo Federal e que foi seguida pelo estado de Minas Gerais, provocou mudanças nos preços durante a última semana, com redução significativa nas bombas para o consumidor final. Mas essa redução não ainda não chegou ao óleo diesel, apenas na gasolina e álcool, o que vem provocando insatisfação dos caminhoneiros.
Apesar da preocupação constante com a gasolina, ela é mais usada por veículos particulares. O óleo diesel é o principal combustível utilizado na movimentação do transporte de carga e de passageiros, seja nas rodovias ou nas cidades. Por isso, um aumento exagerado no preço do produto, como tem ocorrido, reflete diretamente no bolso do consumidor final.
Caminhoneiros ouvidos pela reportagem do Tribuna do Leste reclamam do descaso em relação à categoria, que atua no transporte de cargas país afora. Esse é o caso de André Júnior de Souza Lima, de Manhumirim, que esta sempre nas estradas atendendo cidades de Minas Gerais e do Espírito Santo.
Outro caminhoneiro, Irmi Pinheiro, de Nazaré Paulista em São Paulo, roda todos os estados da Região sudeste e ainda Goiás e Mato Grosso. Segundo ele a categoria foi deixada de lado. Ele também reclamou em relação à cobrança diferenciada nos postos, para quem vai pagar com cartão de crédito ou à vista, além da situação precária das estradas.
Texto: Júlio Oliveira
