CidadeColunistasDestaqueDr. Carlos Roberto Souza

O elemento essencial na segurança pública: o ser humano

Falar em bons resultados em Segurança Pública, seja na prevenção, na investigação, na ressocialização do infrator e no socorro ao cidadão, é necessário conjugar três elementos: tempo de resposta; processos bem definitos para efetivar esta resposta; e o policial, a pessoa, o ser humano, o profissional responsável em executar os processos de resposta aos eventos, dentro do menor tempo possível.

Sem tempo, nada se faz. Na Segurança Pública não é diferente. Indispensável que o socorro a uma vítima se dê no menor tempo possível. Acionado o agente de segurança pública, sua chega imediata ao local do evento pode impedir o crescimento de um conflito e evitar uma morte. Uma investigação num prazo curto, garante um processo judicial mais imediato e uma sanção efetiva. As respostas às ocorrências devem se dar dentro de processos preestabelecidos que impedem gastos inúteis de recursos humanos e materiais e garante o uso racional do tempo.

Mas onde entra o policial? Em tudo! O policial é o elemento essencial, insubstituível. Inquestionavelmente sem o Policial, seja ele Militar, Civil, Penal, Bombeiro, não teremos o incêndio controlado, a investigação concluída, a prevenção efetivada, a ressocialização do infrator.

Não são viaturas, armas, uniforme, distintivos que fazem a Segurança Pública. São os policiais. Pessoas.

O melhor equipamento tecnológico, câmeras, aeronaves, são inúteis sem um policial bem preparado, capacitado, motivado e gerido. O homem é o essencial em todo processo de transformação, diferente não seria na Segurança Pública.

Os policiais, independente do órgão, são selecionados dentro de rígidos critérios morais, nível educacional elevado, saúde física e mental inquestionáveis. Ingressando, deve ser formado em Academias de Polícia onde serão apresentadas habilidades específicas para desempenho de suas funções. Somente após este processo, poderá ser chamado de policial. A estes homens e mulheres, serão cobradas disciplina e dedicação incomuns, não comparáveis a qualquer outro cargo público. O Juramento “com o sacrifício da própria vida”, será sentido em toda vida do policial.

Este policial, uniformizado ou não, por vezes invisíveis dentro dos presídios, são seres humanos. Pessoas. São submetidos a escalas estressantes; metas técnicas; realidades e experiências emocionalmente estressoras onde o físico e muito do psicológico são exigidos, ao ponto de estarem os policiais no grupo de profissionais de menor longevidade.

Falar de Segurança Pública é primeiro falar do homem e da mulher que a operacional. Bem selecionados, capacitados, motivados e acolhidos, o resultado é um serviço melhor prestado. É o cidadão seguro.

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