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Em entrevista coletiva, delegada afirma que objeto contundente foi utilizado para agredir bebê de 3 meses em Manhumirim

Um homem de 18 anos foi preso acusado de espancar a companheira e a filha dele, uma bebê de apenas três meses de idade, que não resistiu aos ferimentos e morreu em um hospital de Manhumirim.

Em entrevista coletiva, a Delegada de Polícia Civil, Raíssa de Paula Portes, contou que o exame da necropsia apontou que a criança morreu devido ao traumatismo craniano e que foi utilizado instrumento contundente para que ocorressem as agressões à criança.

O autor havia sido preso primeiramente por conta das agressões contra a mãe e, logo após o exame, foi apresentado pedido pela prisão preventiva.

Capitão Arruda contou que a mãe da criança, uma jovem de 24 anos, levou a bebê ao Hospital Padre Julio Maria com relatos de broncoaspiração e hematomas pelo corpo. Aos policiais, ela disse que estava amamentando a menina em casa quando o companheiro chegou e começou a agredi-la com a criança ainda no colo. Ambas teriam recebido chutes e pontapés por ciúmes, como relatou a mulher à PM.

Ainda de acordo com a vítima, mais tarde a criança teve convulsões e chegou a ficar um tempo sem respirar, momento em que ela e o companheiro, autor das agressões, levaram a bebê até o hospital.

No local, a equipe médica confirmou que a criança teve lesões no cérebro e fez uma transfusão de sangue. A vítima aguardava uma transferência para um hospital de Belo Horizonte, quando morreu.

A mãe da criança já havia denunciado agressões do autor. Na oportunidade, em março deste ano, ele acabou por ser liberado pelo Judiciário. A mãe relata que o autor é uma pessoa muito agressiva e que já havia agredido-a em outras oportunidade.

O homem, de 18 anos, negou as agressões, mas foi levado pelos policiais para a delegacia.

João Vitor Nunes

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