A vigilância Ambiental realizou o Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) e os dados apresentaram melhoras se comparado ao primeiro índice realizado em janeiro de 2022, com queda em torno de 45%. O índice de infestação por Aedes aegypti no início estava em 6,6%, enquanto que no último LIRAa realizado ficou em 3,6% – alto se comparado ao preconizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é de 1%. Entretanto, o município saiu de um alerta máximo para índice de infestação do mosquito em janeiro para um apontamento de médio risco, segundo a coordenadora da Vigilância Ambiental, Emilce Estanislau. “Desde janeiro, foi um período de muito trabalho para que nossa equipe eliminasse o máximo possível de criadouros de Aedes e tentasse tratar e orientar a população quanto aos perigos do mosquito”, disse.
Segundo Emilce Estanislau, a preocupação se concentra no número de notificações de casos – suspeitos e confirmados – de dengue. Em relação ao mesmo período do ano passado houve um aumento de 68%, ou seja, em abril de 2021 havia 54 casos notificados ante 167 casos notificados de dengue em abril deste ano. “Apesar do índice ter diminuído, o número de casos de dengue não está caindo e isto nos preocupa em relação à comunidade. Pedimos a população que colabore ao eliminar criadouros e água parada, receba a visita do agente de endemias para que o trabalho seja realizado em busca de obter o avanço da doença”, reitera a coordenadora da Vigilância Ambiental.
Danilo Alves – Tribuna do Leste