Servidores da rede estadual de educação realizaram ontem, terça-feira, um dia de paralização e protesto em Belo Horizonte e aprovaram, em assembleia geral, uma greve por tempo indeterminado.
A assembleia foi realizada em frente à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e os trabalhadores rejeitaram a proposta apresentada pelo governo estadual, de reajuste de 10,06% para a categoria, com pagamento retroativo a janeiro.
De acordo com a coordenadora do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (SindUTE-MG), Denise Romano, os trabalhadores cobram o pagamento do piso nacional da categoria. Com o reajuste autorizado pelo governo federal, de 33,24%, o valor em 2022 chega a R$ 3.845,63 para uma jornada de 40 horas de trabalho.
Os professores da rede estadual também se posicionaram de forma contrária ao projeto de lei que autoriza o Governo do Estado a aderir ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF). A proposta está na pauta do Legislativo. Após a decisão da direção estadual, as subsedes do Sindiute nas regionais agora vão discutir ações para adesão ao movimento.