DestaqueEconomiaSegurançaTrânsitoTurismo

Com exclusividade ao Tribuna do Leste, Romeu Zema destaca situação das rodovias mineiras

O mês de janeiro foi um dos mais chuvosos dos últimos anos em Minas Gerais e isso se refletiu em prejuízos em diversas partes do Estado. Em nossa região, a rodovia BR-262, em Abre Campo, está interditada desde 23 de janeiro por conta de afundamentos de pista, sem previsão de liberação, enquanto a BR-381, em Nova Era, foi liberada parcialmente nesta quinta-feira, 03.

Em entrevista exclusiva ao Jornal Tribuna do Leste, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) destacou os prejuízos causados pelas interdições. “São dois problemas seríssimos para Minas Gerais, afetam muito a sua região e o Vale do Aço. Imediatamente, assim que houveram as interdições, liguei para o ministro da Infrastrutura, Tacísio Gomes de Freitas, e ele me assegurou agilidade no reestabelecimento do tráfego nesses dois pontos. É um prejuízo gigante para as empresas que, ao invés de andar 100km, terão de andar 200, 250 para poder atingir o destino. O Governo do Estado está cobrando agilidade do Governo Federal, infelizmente não é um problema tão fácil de resolver. Vai demandar uma grande movimentação de terra, uma obra que não é algo tão simples, mas estamos cobrando constantemente e o ministro tem tido boa vontade”, explica o governador.

Além dos problemas pontuais, a rodovia BR-262 tem um problema crônico que é a situação precária da pista, especialmente no trecho entre Manhuaçu e Martins Soares, que é alvo de constantes reclamações. O Governador destacou o processo de concessão da rodovia, que está em vias de acontecer. “O Ministro Tarcísio [Gomes de Freitas] me assegurou que essa concessão vai ocorrer ainda neste semestre, o primeiro de 2022, e lembro que a concessão é o problema definitivo. Estamos falando de uma estrada importantíssima tanto para Minas quanto para o Espírito Santo, para todo o Leste de Minas Gerais. O Governo Federal não tem os bilhões necessários para fazer esse investimento e é necessário fazer o que já foi feito em outras rodovias no Brasil, a concessão com compromisso da concessionária de fazer a recuperação e a duplicação para que o usuário fique bem atendido e, acima de tudo, para que vidas não sejam mais perdidas. Estamos falando de rodovias aonde a incidência de acidentes e óbitos é muito alta. Sempre menciono que essas rodovias – 381 e a 262 – já deveriam ter sido duplicadas há 15, 20 anos, então estamos muito atrasados mas a concessão vai sair e a concessão é a solução”, destaca Romeu Zema.

João Vitor Nunes

Comentários

Mostrar mais

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo