De 1º a 7 de outubro a Igreja Católica comemora a Semana Nacional da Vida e, no dia 8, o Dia do Nascituro. O foco é a defesa da dignidade, da humanidade e da originalidade do embrião, do feto, do nascituro.
De acordo com a Pastoral Familiar, a atividade complementa a luta pela ecologia, pelos pobres, contra a fome, pela inclusão social, contra as injustiças e desigualdades. É um mutirão pelo cuidado e atenção com as gestantes e a educação para o amor convocando namorados, noivos e casais a serem promotores da vida, pois o direito à vida precede quaisquer outros direitos. Todas as culturas reconhecem o valor inviolável da vida.
Portanto, a Semana da Vida é uma ocasião especial para colocar em evidência o valor e a beleza desse dom precioso que recebemos de Deus. De modo especial, visa salientar o valor sagrado da vida humana e da sua dignidade, sem nos esquecermos de todas as demais dimensões que esta abrange. Diante de tantas ameaças que, atualmente, a vida vem sofrendo é nossa missão reafirmar sua importância inestimável. Ela é o fundamento sobre o qual se apoiam todos os demais valores.
Nascituro é aquele ser humano que está no ventre materno antes que a mãe lhe dê à luz. Este possui o direito de ser respeitado na sua integridade. Tem dignidade como a de qualquer pessoa já nascida.
A vida é um bem, porque no homem, criado à imagem e semelhança de Deus, reflete-se, em cada fase da sua existência, o rosto do Filho de Deus. Este amor ilimitado e quase incompreensível de Deus pelo homem revela até que ponto a pessoa humana é digna de ser amada por si mesma, independentemente de qualquer outra consideração: inteligência, beleza, saúde, juventude, integridade. Numa palavra, a vida humana é sempre um bem, porque ela é, no mundo, manifestação de Deus, sinal da sua presença, vestígio da sua glória.
Texto de Dom Antônio Carlos Félix – Bispo Diocesano
Camila de Souza